A crise do emprego




Por Professor Eduardo Sol *

Dificilmente alguém não tem um familiar que hoje não esteja com problema de desemprego ou dívidas no banco.

Os longos anos da gestão petista no comando da economia produziu um índice enorme de pessoas desempregadas. Somente em agosto de 2016, cerca de 34 mil vagas de emprego com carteira assinada foram fechadas. O último mês em que o número de contratações superou o número de demissões no Brasil foi em março de 2015. Assim, já são 17 meses consecutivos com mais vagas fechadas do que criadas no país. No acumulado dos oito primeiros meses de 2016 o deficit é de 651 mil postos formais, trata-se do pior resultado desde 2002.

Nas rodas de conversas e andando pelas ruas a gente percebe que o número de pessoas desempregadas é muito grande, e o pior, a falta de renda desestimula o consumo no comércio, o que aumenta ainda mais os problemas do setor produtivo. Infelizmente é um momento caótico para a economia brasileira e demoramos muito para nos dar conta disso.

No próximo final de semana temos eleições municipais e a população precisa ser muito responsável para escolher novas lideranças que irão gerir a economia das cidades. A crise se agravou, é preciso muita competência e seriedade para estimular a economia e atrair novos empregos.

O desemprego atinge diretamente outros dois indicadores: o aumento no índice de violência e os problemas de saúde. Assaltantes colocam a culpa na falta de oportunidades e nas dívidas para cometerem os delitos. E ainda, o endividamento bancário é uma das piores pressões para o chefe de família; vira uma bola de neve, aumenta a preocupação e causa problemas de saúde.

Vamos pensar em sair desta crise com responsabilidade e reformas no setor tributário para melhorar os indicadores de consumo e de emprego. Menos impostos e mais produtividade. Investir na qualificação da mão-de-obra é a chave principal para abrir as portas. O Rio de Janeiro teve uma visibilidade grande com os jogos olímpicos, investir no turismo é uma das molas propulsoras para a cidade. A prefeitura pode ser a grande incentivadora da volta do emprego para o Rio de Janeiro, basta não atrapalhar e conceder incentivos para quem quer investir e empreender.




(*) Professor Eduardo Sol é doutor em Geografia.


OBS: Fotos acima extraídas do Facebook e artigo de http://www.psdbcarioca.org.br/v3/blog/4438-a-crise-do-emprego

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