Foi
nos idos de 1967, como acadêmico do curso de Medicina da U.F.Pb que, em um dos sebos de João Pessoa – Paraiba,
me deparei pela primeira vez com as obras do Alemão Erich Fromm (1900 ― 1980)
—, sociólogo, psicanalista e filósofo, contemporâneo de Freud. Foi a partir do
livro “Ter ou Ser?” que me tornei um
leitor aficionado desse humanista, chegando a adquirir com muito esforço, dez
livros do acervo de suas vinte e duas obras.
O
livro “O Dogma Cristão” (1963) de
sua autoria, em sua quinta edição -esgotada (Editora Zahar – 1974), tem, na
página 30, um ensaio emblemático ainda muito válido para nossa época, com o
título: “A Presente Condição Humana”.
Alguns
trechos desse capítulo, quero aqui destacá-los, pela impecável exposição do
autor, quanto ao caráter do homem moderno e sua função mercantil.
Diz,
Erich
Fromm:
No século XX o caráter do homem foi moldado
pelas exigências do mundo que ele construiu com as próprias mãos. Esse caráter
foi determinado pelo desejo de explorar os outros e poupar os ganhos para obter
novos lucros.
O homem contemporâneo é, sem dúvida,
passivo durante a maioria do seu tempo. É um consumidor eterno, que aceita bebidas,
alimentos, cigarros, conferências, panoramas, livro, cinemas — tudo isso é
consumido, engolido. O mundo é um grande objeto de seu apetite, uma garrafa
grande, um seio grande. O homem tornou-se o amamentado, o que espera sempre — e
o eternamente desapontado.
Que tipo de homem, portanto, necessita
nossa sociedade a fim de funcionar sem atrito? Precisa de homens que cooperem
facilmente dentro de grandes grupos, que desejem consumir mais e mais, e cujos
gostos padronizados possam ser facilmente influenciados e previstos [...]. [...]
O Homem se sente como o portador ativo de suas forças e riquezas, mas como uma “coisa”
empobrecida, dependente de outras coisas fora dele, e nas quais projetou sua
substância vital.
[...] Alegamos serem nossos os objetivos da
tradição judaico-cristã: o amor de Deus e o de nossos vizinhos. Ouvimos dizer
que atravessamos um período de promissora renascença religiosa. Nada poderia
estar mais longe da verdade. Usamos símbolos pertencentes a uma tradição
religiosa autêntica e os transformamos em fórmulas, que servem às finalidades
do homem alienado. A religião tornou-se uma concha vazia, foi transformada num
sistema de auto-serviço para aumentar a nossa capacidade de êxito. Deus
tornou-se um sócio nos negócios. [...]. [...] Tal como o homem primitivo estava
impotente frente às forças naturais, também o homem moderno se encontra desarvorado
frente às forças sociais e econômicas por ele mesmo criadas.
O
ensaio, do qual pincei os trechos acima, foi escrito na Alemanha em 1930.
Estamos em 2012, e a evolução tecnológica e científica nem de longe conseguiu substituir
ou modificar o seu conteúdo. Uma prova disso é que as mostras de mecanização do
homem se repetem na nossa atual vida afetiva, econômica, psicológica e
política. O desejo do renascimento do Novo Homem saturou-se. Nem o avassalador desenvolvimento
cibernético conseguiu aproximar o homem dele mesmo.
Comentários
Por falta de perspectivas o José japonês suicida. O José europeu se droga, enfia o pé na jaca e vira hipie. O josé sul americano tem três caminhos; as drogas, o crime ou a religião por preguiça de pensar ou por falta de cérebro. Alguns são, naturalmente iludidos e descobrem que as drogas ou o caminho do crime não é o ideal. Outros são enganados por Deus. No Piauí alguns descobriram agora, mas a maioria aspiram um céu e ainda não cairam na real.
No Piaui, ainda não se sabe que alguém que ouve vozes sem ninguém por perto trata-se de caso de esquizofrenia (kkkkk)
O profeta piauiense Luis Santos disse que não teme a polícia e que até Jesus foi perseguido na terra. E com fé inabalável saiu escoltado, dando uma de João do Apocalipse:
"As pessoas me chamam de louco, até minha mulher me abandonou, mas tenho certeza que vai ter choro e ranger de dentes e os bons vão sumir'.
Dizem que o tenente Tanaka Hitler (de ascendência japonesa e alemã) do Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial – do PIAUI) está tendo um trabalho danado para convencer as pessoas de que o mundo não acabou, isto é, continua como antes -destruído, mas continua. (rsrs)
No PIAUI, primeiro foram os jesuítas. Depois foram os senhores com seus gados a ocupar os sertões. Tudo a ver com deus, patrões e manadas, ontem, hoje, e eternamente. Amém! (rsrs)
Esse caso da Profecia do Piauiense está bem em consonância com a fala de Erich Fromm na postagem, quando diz:
....Usamos símbolos pertencentes a uma tradição religiosa autêntica e os transformamos em fórmulas, que servem às finalidades do homem alienado.
O Luis Santos, é o protótipo dos televangelistas de plantão que usam a Bíblia para alimentar a sua esquizofrenia, ainda mais, no horário nobre. (rsrs)
Vide o link abaixo:
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6224796-EI8139,00-PM+evita+linchamento+de+profeta+que+previu+fim+do+mundo+nesta.html
Você pode me explicar porquê o mundo não se acabou no Piauí?
Será que o mundo já havia se acabado e eles não perceberam?
É esse o trabalho de vocês?! Não é?! Não! Poxa então vocês são ateus que só falam de Deus!? ...Confuso!
Nietzsche criticava a moral cristã, por ver nela um ideal que favorecia a submissão ante o sofrimento. Para ele, o cristão era um ser que abdicava de sua vontade de potência, ao acreditar que merecia todas as formas de sofrimento como purgação. Isto, ao mesmo tempo levava o cristão a um estado de ressentimento contra os fortes. Para ele a infinita bondade de Deus não aliviava a culpa cristã, e sim o contrário, deixava o homem com uma dívida impossível de se pagar.
A posição de Nietzsche em relação a seus constantes padecimentos é oposta à resignação cristã — não se tratando de ser merecedor da doença como um castigo, mas de colocar-se em condições de tirar proveito dela. No fundo no fundo ele não queria reconhecer o sentimento de culpa, de que Freud se debruçou para dissecá-la em Totem e Tabu. (rsrs)
Confusos ficamos quando caímos no maniqueísmo de querer conceituar o outro dentro daquilo que para nós é regra. Eu, particularmente, sou um desregrado e, a bem da verdade, nem sei em que “ismo” estou enquadrado. (rsrs)
Mas estamos abertos ao diálogo. Aqui, o profano e o sagrado, deus e o seu contrário têm vez e voz.
Abçs, e volte sempre a interagir conosco.
Em relação a relevante e atualizada descrição de Erich Fromm de que:
"O homem contemporâneo é, sem dúvida, passivo durante a maioria do seu tempo. É um consumidor eterno, que aceita bebidas, alimentos, cigarros, conferências, panoramas, livro, cinemas — tudo isso é consumido, engolido. O mundo é um grande objeto de seu apetite, uma garrafa grande, um seio grande".
Não estamos todos nós incluidos, no mesmo barco?
A meu ver, a unica diferença esta em ter a consciencia de estar vivendo, e a não consciencia, mas no fim, estamos todos na mesma situação.....consumista, até porque o homem é um ser do seu proprio tempo, não dá para fugir disto, ou vocês pensam abrir mão de todo legado que temos desfrutado no momento para viver como indios no meio do mato? Portanto, nossa filosofia não passam de discursos vazios.
Você esta certissima da sua afirmação de que todo debate aqui na confraria acaba caindo para o lado da religião, isto porque, todos nós aqui, de alguma forma, alguns mais outros menos, somos frutos da religião...a religião se confunde com nossa propria historia...a unica diferença é o que cada um fez com o que a religião fez com ele, por isso, esta pluralidade de opiniões, ataques e até mesmo defesa da religião, pois no fundo, somos filhos dela, alguns rebeldes, outros mais obedientes, mas todos filhos. rsrsrrs
Já em 1930, quando o cristianismo ainda não era assim tão idiotizado pelo "ter que ter sem se precisar ser", ele já profetizava como ela seria em nossos tempos.
Eu tenho dito que o cristianismo hoje é o cristianismo possível para o nosso tempo(concordando com o Márcio). Somos filhos do nosso tempo e isso é uma maldição, pois quando criticamos o sistema, criticamos a partir de dentro dele e não de fora dele.
Tal como o homem primitivo estava impotente frente às forças naturais, também o homem moderno se encontra desarvorado frente às forças sociais e econômicas por ele mesmo criadas.
Sim, somos prisioneiros de nós mesmos. nos criamos a nossa sociedade tecnológica e agora somos reféns dela. E isso só percebe quem procura pensar um pouco a própria condição, pois a maioria está qual bateria da Matrix.
O que podemos fazer além de pensar, escrever, debater? Muitos intelectuais tem feito isso, sugerindo novas perspectivas, novos caminhos mas nada é fácil. Agente não percebe mas o capitalismo está vivendo sua pior crise. Crises podem ser positivas. Quem sabe..?
vocês não acham que o neopentecostalismo é totalmente Nietzcheano no sentido de não aceitar o sofrimento como redentor? De certa forma o casamento do capitalismo com o neopentecostalismo não está em busca de um "super-homem-de-meia-tijela"(mais ainda assim, "super") ao negar a pobreza, o sofrimento, e afirmar a superação, a vitória, o "ser cabeça"?
O que vocês acham disso?
Elídia, "religião" é tema recorrente aqui por que "religião", "teologia" e temas afins está no DNA desta Confraria desde seu nascimento. Mas não é só no DNA dela, mas também nos nossos. Não há entidade psíquica mais primal e originária em nosso ser do que o sentimento religioso, do que o olhar os olhos para o céu, do que criar mitos e deuses para explicar a realidade.
E se até hoje não perdemos tal DNA é por que o cientificismo e o tecnicismo não é capaz de fazer ninguém sonhar, e o sonho é fundamental para a saúde da nossa psiqué. Quem nos faz sonhar está longe da cientificidade e do tecnicismo: a poesia, a arte e a religião.
Não sei se estou certo, mas é assim que eu vejo.
estes dias estava lendo sobre o feminismo, e dentre a tonelada de bobagens que se encontra, li alguns comentários feitos no começo do movimento. uma das feministas fazia um comentário sobre a mulher como dona de casa, denegrindo esta função milenar como algo que não "produz nada". a dona de casa é um ser improdutivo que nada agrega para a sociedade, não produz bem algum.
isto me fez rir. rir da desgraça que é tal comentário. somos, na visão desta feminista, máquinas com o objetivo de produzir e consumir, logo, quem não produz, não vale nada.
a mesma visão se aplica sobre alguns esportes. surfistas no começo eram vistos como vagabundos. mas ao menos eles estavam lá na praia, sem incomodar ninguém (exceto quando os "pais de família", pilares morais da sociedade, queriam ir à praia, e ficavam incomodados com "aqueles maconheiros"). quando surgiu o skate, os "vagabundos" começaram a andar na cidade, tendo a ousadia de se divertirem enquanto "gente honesta" trabalhava. até hoje são mal vistos, são seres de segunda classe, principalmente se não tem carro, e não se importam muito em estudar, trabalhar, ganhar rios de dinheiro.
há uma obrigação latente, perpetrada pela mídia, ensinada pelos pais, cobrada pela sociedade, em ser rico. ter carro. roupas e mais roupas. usar marcas. quem não deseja isto é mal visto. é vagabundo. maconheiro. a escória da sociedade.
quem tem a audácia de se divertir no meio de pessoas honestas (e o skate personifica bem isto) é um ser indesejado.
ultimamente tenta-se criar áreas para que a gente ande, circuitos fechados, somos animais em um zoológico, os ricos veem para nos ver e se divertir. dezenas de marcas tentam vender-nos equipamentos que custam mais do que qualquer skatista nato possa pagar (pois quem vive só de skate não pode pagar 1000 reais num shape). a mídia tornou "modinha". hoje "pais de família" surfam, é bonito praticar um esporte. mas só final-de-semana, nada sério. surfar todo dia ainda é "coisa de vagabundo". mas é estiloso dizer que surfa. talvez até fumar de vez em quando, mas sem compromisso, pois é preciso ter hábitos saudáveis. nada de ser carnívoro, deve-se comer muita salada. fazer sexo rejunevence, "10 benefícios que o sexo traz para sua saúde", mas bem limpinho, tome banho antes e depois, e nada de sugar os fluídos corporais do parceiro, pois é arriscado.
ontem vi UFC. que grande circo. grande palhaçada. a Mídia tirou a graça até mesmo de algo tão belo, primitivo e violento quanto uma luta. daqui a pouco vira esporte olímpico e sangue será proibido.
tudo perde a beleza, fica pasteurizado. O Cascão toma banho, a Magali faz regime, o Cebolinha fala certo.
se arriscar é mal visto. como assim você anda de moto? você vai descer aquela ladeira? e se quebrar o braço? cerveja dá barriga, e você deveria ter uma barriga "6 pack" igual aquele modelo.
como diria Tyler Durden, "the things you own, end up owning you".
Em tempo, assistam "Clube da Luta". o filme, e o livro, são a expressão desta desilução com uma sociedade pasteurizada.
minhas congratulações: sua postagem ressuscitou e trouxe outra vez ao nosso meio nosso querido e provocador pensador Bill...rsss
Cautela com o contrario de Deus, o diabo é traiçoeiro.
Mas dialogo e interação é importante.
Abraços.
"O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu neste domingo que a população do país evite o que chamou de “estilo de vida ocidental”, no qual “grandes pecados como a homossexualidade e o colapso dos valores da família estão entre as anormalidades que se tornaram padrão no Ocidente”.
Segundo Khamenei, a maior autoridade política e religiosa do Irã, os costumes ocidentais aniquilam a cultura e a identidade das nações que os recebem:
- Não temos intenção de lutar contra o Ocidente em qualquer aspecto, mas enfatizamos que imitar o Ocidente não leva um país a lugar algum. A cultura ocidental é agressiva e destrói gradualmente a cultura e a identidade nacionais - declarou o líder durante discurso na província de Khorassan do Norte, segundo a agência de notícias iraniana Fars."
http://oglobo.globo.com/mundo/homossexualidade-anormalidade-ocidental-diz-aiatola-iraniano-6396771
E aí, há verdade ou não na fala do aiatolá?
Crises podem ser positivas. Mas acho que estamos a beira de algum limite de desregramento que não podemos ultrapassar, sob pena de perdermos nossa humanidade. Nosso papel de pensadores agora, é diferente do papel dos pensadores de até então. Precisamos buscar o que é indesejável ao pesador tradicional, o consenso, dentro ou fora da gaiola.
Como você aventou a hipótese do DNA religioso, não custa nada lembrar que Nietzsche era de família família luterana e seus dois avós eram pastores protestantes. Dizem que Nietzsche até pensou em seguir a carreira de pastor (rsrs).
Mas foi examinando a fundo a psique dos religiosos do seu tempo que ele chegou à conclusão de que os crentes eram homens fracos, cheios de culpa e ressentimento, reativos contra os poderosos e ricos.
Por outro lado, penso que a Elídia está coberta de razão, ao dizer:
Não acredito em homem sem afetamentos...todos somos afetados, alguns em maior, ou menor grau (rsrs)
Nietzsche era um REATIVO (e quem não é?). Não sei se ele reagia contra sua própria essência religiosa de Protestante, ao afirmar que os crentes, na condição de infelizes escravos dos poderosos do seu mundo, se comportavam como pessoas ressentidas, porque lá no fundo, gostariam de estar no lugar dos seus senhores, banqueteando-se dos seus manjares. (rsrs). Era o que Freud denominava mecanismo de defesa — no caso usavam a NEGAÇÃO, para ocultar os seus recalques.
Inconscientemente, o crente transporta para um “Céu” utópico o seu desejo de Ter o que os Poderosos já desfrutam em sua vida terrena. O cristão em busca de sua coroa de ouro, e os muçulmanos aguardando as suas dez virgens(rsrs). Tudo que os senhores poderosos já gozavam em vida terrena.
Nietzsche, dizia que o cristão é aquele que se consome por dentro, num desejo secreto de vingança contra os seus dominadores, querendo ser um dia como eles , como imaginava o predecessor do pentecostalismo, Saulo de Tarso: “lá, seremos reis e sacerdotes...” (rsrs)
A vida para Nietzsche jamais devia ser esmagada pelas promessas de uma vida futura. Dizia ele: a vida imortal é essa, que vivemos agora. O ressentido sofre porque se dá conta de que deixou de viver o que o momento lhe oferecia, e quer acusar os "fortes", que sabem dizer "sim" a vida, do prejuízo pelo qual é o único responsável.
Essa frase com que encerrei o texto postado, não nego, fez lembrar o barbudo Nietzsche e sua doutrina do “Eterno Retorno”. A ideia básica dele com esse conceito, era o de que “ tudo já aconteceu antes e tudo vai acontecer de novo, exatamente igual ― infinitas vezes. . Ou seja, o homem não tem remédio. Continuará desejando ser senhor do planeta, sem atentar que sem querer querendo, é apenas um produto natural de um processo de descendência cultural.
Estamos condenados a ser esta espécie única que tem um lado biológico de instintos e outro simbólico e cultural.
Lá vamos nós, brasileiros em um círculo sem fim: depomos Collor, os anões do orçamento, a quadrilha dos mensaleiros do Rei. Enchemo-nos de esperança imaginando que exorcizamos o homem do seu repertório infinito de inclinações para a ilicitude.
Mas José não morre, ele vive contra todas as evidências. (rsrs)
Garanto que sua pegunta caiu no silencio! Porqueeeeeeeeee?
Levi, no conceito de Nietzsche do "Eterno Retorno" não está embutida uma "pregação do pastor Nietzsche": "Tudo vai acontecer de novo; sua vida vai se repetir infinitas vezes; você aquentaria isso? Mude de vida agora, busque a potência e deixa a mediocridade da moral do padre e converta-se à vida e à potência!! faça que sua vida repetida infinitamente valha a pena ser repetida..."
Amém!
rsss
No fundo, parece ter sido essa a pregação que Nietzsche, reativamente (inconscientemente), fazia para ele mesmo.(kkkkk)
A história diz que ele na "crise de loucura" (que o levou a internação e morte) - teve um gesto de misericórdia, abraçando um animal que estava sendo surrado pelo seu dono. (rsrs)
Deixo as minhas saúdações , e a paz de Deus para sua vida.
Ps. Se seguir eu queria deixar um conselho, só sigo os blogs que consigo encontrar. Por isso se deseja que eu siga seu blog, é melhor deixar forma de encontrar o seu blog.
António.