O silêncio das inocentes








Existe um lado do genocídio dos judeus na Segunda Guerra Mundial que é muito pouco abordado. Eu mesmo tomei ciência da questão ao ler uma entrevista de Rochelle Saidei, autora do livro Sexual violence against Jewish during the holocaust (Violência sexual contra mulheres judias durante o holocausto) onde a autora aborda a violência sexual contra as mulheres judias durante a Guerra.


A principal razão para que se saiba tão pouco dessa drama é que a maioria das vítimas foram assassinadas. Na Alemanha nazista, um ariano não poderia se relacionar com uma judia, pois havia uma lei que proibia tais relações. Mas os soldados  alemães davam um jeitinho: estupravam uma mulher judia e a matava, para não ter problemas com a lei. As que sobreviveram por algum acaso do destino, tinham um sentimento tão grande de vergonha que não falavam do assunto. Elas se calavam pois achavam que isso impediria que se casassem, não queriam que seus maridos soubessem. Em alguns campos de concentração, a humilhação era ainda maior, já que os homens usavam seu poder para dar às prisioneiras algo que lhes garantisse a sobrevivência. Eles trocavam sexo por um pedaço de pão.

Curiosamente, os pesquisadores do holocausto fecharam os olhos para essa questão. Diz a autora que talvez não quisessem ver que as mulheres foram violentadas, que eles não
conseguiram protegê-las e que para alguns estudiosos, retratar o sofrimento das mulheres tirava o foco de que o holocausto era, no fundo, o extermínio de judeus.


Mas não foi somente nos campos de concentração que as mulheres sofreram mas também nos guetos onde havia os conselhos judeus que eram responsáveis por organizar a vida diária. Estes conselhos não tinham o poder que estava nas mãos dos nazistas. Mas acontecia muitas vezes dos nazistas mandar o conselho lhes enviar um número de jovens para serem seus objetos de prazer, e assim, não perturbar o gueto. O conselho, então, tinha que decidir se mandava as meninas ou se todos morriam. E eles as enviavam.


Mas a violência sexual contra mulheres nas guerras é praticamente a regra. Relatos bíblicos comprovam a antiguidade da prática de tomar a mulher do derrotado:


"Quando, na guerra contra os inimigos(...)e tu os fizeres cativos, se vires uma mulher bonita, da qual te enamorares, e a queira tomar por esposa, tu introduzirás em tua casa" (Dt 21).

Mas a questão é que na guerra, o desejo sexual pouco tem a ver com a prática. A violência sexual numa região de conflito, é um ato de poder, uma arma de guerra, covarde, mas eficaz em golpear a moral do inimigo. Joeyta Bose, coordenadora em Londres da ONG Women for Women, diz que o estupro "traz danos de longo prazo, por isso é tão usada por exércitos e milícias. O estupro desumaniza as vítimas e quebra a comunidade".


Infelizmente, a justiça internacional pouco avançou na punição da violência sexual contra mulheres em coflitos. E com certeza, um dos maiores desafios é quebrar o silêncio das inocentes. Isso ocorreu a pouco tempo, antes da gueda do Kadafi na Líbia, conforme reportagem da revista Veja.



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Referência: Revista Época de 18/6/2011

Comentários

Carlos MJ disse…
Levi e Mirandinha.

ao que parece, somos os únicos remanescentes autores desta Confraria moribunda. Então, tá na hora de espantar as moscas e voltar à ativa.

Por respeito aos nossos fieis leitores, vamos neste ano trazer para cá assuntos diversos, que tenham relevância cultural, informativa ou até mesmo, recreativas. As recreativas ficam por minha conta, já que cultura e informação são entidades mais dominadas por vocês.
Carlos MJ disse…
E não esqueçam que o "Carlos MJ" e o outro eu do Eduardo Medeiros...heeeeee
Caro "Carlos MJ (vulgo) Eduardo Medeiros. O texto é exemplar e o assunto, do tamanho certo com um tema brilhante.Concordo contigo, quem não tem competência não se estabelece. Mesmo quando postarmos assuntos religiosos, que sejam inspirados pelo Espírito Santo. He, he, he.
Veremos até onde a inteligência nos ajuda sem o fundamentalismo cristão.
Levi B. Santos disse…
Realmente, Edu, as mulheres de grupos minoritários ou derrotados em guerra sofrem uma humilhação demasiada, por elementos do grupo rival vencedor, porque são violadas naquilo que mais preza — a honra. Ela, a mulher, é vítima três vezes: Quando é brutalmente violada. Segundo: quando perante o tribunal (justiça) é colocada como testemunha de sua violação. Terceiro: quando sofre a tremenda angústia, que é a de repetir perante a família e a autoridade a desonrosa experiência.

Sem contar que há mulheres que preferem morrer, a se submeter tamanha degradação.

Na história romana de Lucrécia, conta-se que a mesma matou-se para que nenhuma pessoa pudesse duvidar do seu intenso sofrimento moral.

Foi bom você mudar a pancada do bombo, trazendo um tema sem conotação religiosa. Talvez, só assim, a maioria dos confrades apareça para interagir conosco. (rsrs)

Será...???
Este texto tem relevãncia cultural, é polêmico e atual. Portanto vale ressaltar que a C.P.F.G. iniciou 2012 com os pés "direito". Leio muito sobre a segunda guerra e o extermínio de judeus. O legado que a guerra deixou para toda humanidade.
Vou dar uma que aprendi com Hubner: "Amanhã eu volto com mais tempo". Abraços.
Grande Edu,Não cumpri minha promessa e voltei....

Há uma passagem no livro "O Grande Culpado" de Viktor Suvorov que cita o número de vítimas do holocausto alemão da segunda grande guerra. Estima-se que foram vitimados 6,0 milhões de judeus, 5,5 milhões de alemães, 4,0 milhões de poloneses, 2,0 milhões de chineses, 1,6 milhões de iugoslavos e mais de 1,0 milhão de outras nacionalidades. Isto sem falar no número de russos. Todos vítimas da mesma violência e tortura. A história parece só se lembrar dos judeus que no contexto era minoria. Os judeus não foram os que mais sofreram, não foram os mais humilhados. Todos os escolhidos para saciar a sêde sanguinária de Hitler sofreram iguais. Além do mais não se pode dizer que eles eram os coitadinhos sem pátria pois lá, também, estavam os chechenos, os bascos, os tibetanos e os curdos. A segunda grande guerra mundial deixou muitos ensinamentos para todos os povos. Alguns sofreram mais, outros menos.Mas parece que alguns nada aprenderam, inclusive os judeus.
Ah!... Me esqueci dos ciganos que emudeceram nestes ultimos 70 anos.Tão vitimas quanto os judeus.
Eduardo Medeiros disse…
Levi,

de fato, o sofrimento dessas mulheres passa por todas esses complicadores que você citou, exacerbando ainda mais o drama.

Mirandinha,

você está certo. Não foram só os judeus que sofreram com a Segunda Guerra como você aponta nos dados do número de vítimas.

Talvez os judeus sejam os mais citados, os mais discutidos, os mais filmados e documentados, pela própria singularidade histórica do povo judeu.

E no caso da autora do livro, ela sendo judia, seu objetivo está focado no drama das mulheres do seu povo.

O que eu achei interessante que eu não sabia, é que havia uma lei alemã proibindo um alemão de se relacionar com mulheres judias. Não sei se a lei abrangia russas, ciganas, polacas, etc. Parece-me que o "inimigo" a ser destruído por Hitler em primeira mão eram mesmo os "malditos" judeus.

Mas como observei no texto, a lei que no final das contas poderia ser um salvo-conduto para as judias, não impediam que elas fossem violentadas e depois, mortas. E a motivação da proibição, só poderia ser mesmo, motivada pela tese insana de Hitler que os mais "impuros" dos "impuros", a mais sub-raças das sub-raças, era mesmo o povo de Javé.
Eduardo Medeiros disse…
Mirandinha,

gostaria de algum dia ler um texto seu expondo toda a sua bronca para com os judes. Quem sabe o próximo a ser posto por aqui?
Edu meu caro, eu não tenho bronca alguma de judeus nem curdos nem turcos, mas para que eu explique um fato pouco conhecido como o ódio de Hitler aos judeus. Vou tentar explicar um onde nós fomos protagonistas. Todos sabem que quem mais escravizou o negro foi o próprio negro, haja visto que a maioria dos escravos que chegaram ao Brasil foram vendidos pelos próprios negros aos traficantes de escravos como o "negro" José Francisco dos Santos vulgo "José Alfaiate" que foi um dos maiores vendedores de gente da África Atlântica.O sonho do escravo era ter escravos. Zumbi tinha escravoa, Chica da Silva tinha escravos.Nós não escravisamos nossos bisavós, eles foram vítimas de sua própria cultura. Recentemente um idiota ex presidente numa visita à África, bradou para o mundo que temos uma dívida impagável por tê-los escravizados. Qualquer criança africana pode nutrir ódio por um suposto algoz. Ainda mais que para á África nós somos exemplo de sucesso. Só para você ter uma idéia porque fico indignado com mentiras pregadas nas escolas igrejas e alguns livros didáticos.
Edu, meu caro. Qualquer hora eu te conto porque acho a história dos judeus uma farsa desde o século II aC. Ou porque Hitler os odiava desde 1914. Qualquer dia...

Tem uma postagem nova no "O lado ou a parte", comente e se quiser pode copiar e até vender. He, he, he.
Eduardo Medeiros disse…
Mirandinha,

é verdade que os negros africanos também tinham escravos mas em quê isso justificaria a escravidão dos brancos, se é que você acredita que justificaria.

Da mesma forma, sei que os judeus pisaram no calo e no bolso de muitos europeus; mas por isso(e por outras coisas que eu não tenha conhecimento ainda mas logo saberei quando você me disser) eles mereciam ser eliminados nas câmaras de gás?
Edu meu caro, não foi esta a direção que eu forneci no comentário. Eu quiz dizer que, hoje, o negro se faz de coitadinho assim como o judeu.Nós colhemos o que plantamos e se os judeus colheram espinhos na Alemanha é porque lá, plantaram espinhos. Se, há séculos os negros foram (são?) escravizados é porque assim desejaram. Não sou eu a julgar se mereciam a câmara de gás ou a guilhotina. Não fiz parte desta história.
Levi B. Santos disse…
Miranda e Edu

Vamos fazer uma regressão ao primeiro homicídio que a Torá registra(Caim matou Abel).

Talvez destrinchando esse violento evento mitológico, possamos encontrar as causas do genocídio dos judeus.
Caro Levi, me perdoe por te imitar. He, he, he...

Vou citar josé Saramago em seu último livro, "Caim".
"Só há um lugar onde existe Deus, o Diabo, o bem, o mal, o céu e o inferno. Na nossa mente. Criamos Deus à nossa imagem e semelhança, porisso Deus é tão cruel, pois nós somos cruéis. Não nos damos conta que tendo inventado Deus, nos tornamos seus escravos".

Meu conceito sobre a criação é controverso. Eu não aceito o estígma de sanguinário, violento e vingativo que os autores da Bíblia deram para um criador que "amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Para mim é balela. Se a Bíblia tivesse sido escrita por mulheres, Adão teria comido uma jaca e não Eva, uma maçã.
Este comentário foi removido pelo autor.
Alguém sabe o que é ser judeu?
Fala-se em povo judeu como sendo uma raça, onde na verdade é uma mistura de religião, etnia e cultura. A religiosidade se inicia com Abraão fundando o judaísmo 2000 a.C. A etnia se dá com os hebreus designando os filhos de Judá ou nascidos na Judéia. A cultura, com a dáspora judáica de 722 aC quando os assírios conquistam o reino de Israel.Portanto a palavra "Judeu" tem um conceito muito flexível. Judeu nunca teve pátria.
Eduardo Medeiros disse…
Levi,

gostaria muito de ler qual a relação que você faz do genocídio dos judeus e o assassinato de Abel, o breve.

Mirandinha, o que é ser judeu? taí de fato uma pergunta complexa. Judeu vem de judeia. O rei Davi(que tem boas chances arqueológicas de ter sido um personagem real)comquistou a cidade de Salém e a fez o centro do culto javista. Creio que é aí que possamos ver o nascimento do povo judeu com um território, uma língua, uma deus, uma monarquia.

O deus do AT não era sanguinário(já que ele nunca exitiu), mas era sim reflexo dos seus adoradores. Naqueles tempos de conquistas e guerras, o deus era o deus da guerra e dos exércitos.

a face bondosa de deus só se constrói com a evolução da fé javista até encontrar seu auge no deus de Jesus.
Edu meu caro, O cearense vem do Ceará, nem porisso ele é uma raça. O Deus do AT é um reflexo de seus seguidores, portanto sua personalidade. Foi isto, exatamente, o que eu disse acima.

?????..Abraços.
Levi B. Santos disse…
“gostaria muito de ler qual a relação que você faz do genocídio dos judeus e o assassinato de Abel, o breve” ( EDU).


Miranda em um dos seus comentários citou o livro “CAIM” de Saramago. Li avidamente esse livro, logo que foi lançado. O qual, por sinal, foi muito espicaçado pelos fundamentalistas. Pretendo relê-lo, para tirar mais conclusões.

Apesar do sarcasmo de Saramago na descrição do mito bíblico de Caim e Abel, vi que ele na essência toca de forma profunda na raiz do anti-semitismo.

É claro que os escritores hebreus, sabiam, como ninguém, exercer o domínio da literatura. Tanto é que criavam argumentos bem embasados em defesa de sua ideologia. A história de demonizar o adversário encontra em Javé o seu arquétipo patriarcal.

A violência que Saramago descreve na figura de Javé, faz parte do instinto humano, e, as racionalizações ou reações humanas de cada povo são sempre em defesa do que ele pensa ser legítimo. Da mesma forma acontece com a narrativa do Alcorão, dos Vedas. As crônicas sagradas foram inspiradas pelos deuses da cada povo.

No livro "Depois de Auschwitz", Adorno e Horkheimer, utilizam o comportamento anti-semita em termos de dinâmica psicológica. No anti-semitismo acontece algo como uma paranóia coletiva, pela qual os indivíduos ligam-se em comunidades para propagação do terror aos membros fora de seu grupo”.

O que não podemos esquecer é que os judeus, na figura do seu Deus, também foram anti-amonitas, anti-amalequitas, anti-filisteus. anti-cananeus e por último, anti-Cristo (rsrs)

Edu, seria bom que você, como cabeça pensante, tirasse as suas conclusões teológica-psico-dinâmica sobre esse livro, em pauta. (rsrs)
Levi B. Santos disse…
EDU

Você bem que poderia acrescentar os seus pensamentos pensantes (à la Márcio) ao meu comentário anterior, para elaborarmos um texto "pluri-pensamental"(coloca ai no Aurélio- rsrs) à duas mãos, ou à duas cabeças, para uma postagem lá na "Confraria Teológica Mithos e Logos" sobre "Caim e Abel como arquétipos de nossa natureza paradoxal" (rsrs)

P.S.: Ou a três mãos, com a colaboração do incisivo Miranda

Fica a sugestão (ou indigestão)...
Caro Levi, Agora a pergunta é minha; E o alvo?
Levi B. Santos disse…
Miranda


Cada um de nós vai dar seu tiro naquilo que acha que seja o alvo.

Eu diria que o alvo seria o espelho que reflete a nossa imagem (rsrs)
Caro Levi, o alvo que eu cito, o espelho não me mostra.

Grande parte dos leitores da Bíblia a lê fracionada. Abrem-na em qualquer página e invoca o ES como orientador. Para entender o que se lê na Bíblia o leitor tem que possuir esclarecimento prévio de seus 72 livros que se completam mútuamente. Separar os quatro aspectos facilmente identificáveis; literário, histórico, doutrinal e cristão. Vou dar um exemplo: Adão não cometeu a primeira relação incestuosa com sua irmã Eva, já que os dois eram filhos de Deus. O incesto só passou a ser pecado após Moisés.
Me faltam conhecimentos para relacionar o anti-semitismo à Caim. Ademais, para os que só entendem a Bíblia sob a lente do ES, quem sou eu para explicar a bula do Biotônico Fontoura!!??..
Levi B. Santos disse…
Abel simbolizava ou representava o pólo Javélico. Caim simbolizava o pólo anti-javélico. Foi dado aí o primeiro passo para o que veio depois: o anti-semitismo.

Ai fica a pergunta:

É possível o meu Eu conviver com meu Anti-eu sem precisar destruí-lo?

Miranda.

Em um próximo texto vou tentar explorar os componentes psíquicos (ou psicológicos) presentes nas figuras míticas de Abel e Caim. E vou ter que recorrer ao CAIM de Saramago (rsrs)
Caro Levi, Saramago foi sarcástico com CAIM porque não devia fidelidade real ao personagem em si tratando de uma ficção. Para que se evite discussões fundamentalistas, publique um texto baseado no "Caim & Abel" de Jeffrey Archer. D I V I N O .
Eduardo Medeiros disse…
Levi,

entendi suas colocações sobre Cain e Abel. Mas me abstenho de escrever algo a quatro mãos com você sobre o aspecto apontado pois não iria querer te atrapalhar. Minha leitura do mito de Cain e Abel é um pouco diferente, baseado no significado em hebraico dos seus nomes: Abel(vento, brisa,brevidade...) e Cain (ferreiro, ferro, violência...)

Por favor, escreva, quero muito ler esse texto. Ainda não li esse livro do Saramago.
Levi B. Santos disse…
Miranda

Esse livro “Caim e Abel” de Jeffrey Archer, eu tenho aqui em minha estante. Se não me engano eu o li há mais ou menos 30 anos.

Muita coisa do enredo desse livro está no arquivo morto de minha mente (rsrs). Mas eu vou, com certeza, pescar alguma coisa nele, que sirva para a abordagem que eu pretendo fazer, sobre o aspecto mitológico/psicológico dessa emblemática lenda bíblica, que tem muito a dizer de nós mesmos (rsrs)
Acabamos de conquistar (após dias) o Sr: Eduardo Andrade como seguidor. Pelo visto é um leitor de muitas páginas anuais. Bemvindo Sr; Eduardo Andrade.
Todas as vezes que eu me sento frente ao meu notebook, para acessar redes sociais, é porque disponho de tempo. O mesmo tempo que eu tenho para acessar o facebook, tenho para o blog, para o MSN e para o E-mail. Navego por todas as janelas escrevendo, comentando e respondendo onde me apetece ou desperte interesse. Acho que isto acontece com todos os integrantes de redes sociais, menos com os membros da C.P.F.G no notável descaso quanto a participação tanto nas publicações quanto nos comentários.
Louvo aqueles que por algum motivo externaram suas ausências retirando-se da lista de autores em respeito aos remanescentes. Não deixando seus nomes como figura decorativa numa confraria por eles excluída.
Não quero me ausentar da confraria, não sou um perdedor. Sugiro que se conquiste membros com dinamismo e versatilidade ativando a energia da C.P.F.G.
Levi B. Santos disse…
Eu porém vos digo, Miranda: Onde estiver dois ou três reunidos postando aqui nesta sala, eu estarei no meio deles.

Amém?
Caro Levi, que tal apelidarmos a confraria de "Santíssima Trindade", "Távora Redonda" ou "Tiunvirato"?
Qual de nós (Levi,Edu e Miranda) seria Deus, Jesus e o Espírito Santo?
Ou os três mosqueteiros Athos, Porthos e o Aramís?
Ou também Júlio César, Pompeu e Marco Licínio?
Somos remanescentes de uma guilda nada persistente. Você disse:"Onde estiver dois ou três reunidos postando aqui nesta sala, eu estarei no meio deles."Eu ocupo um dos lados já que você ocupa o meio. Amém...