AS ASSOCIAÇÕES CRISTÃS E SEU PAPEL NA PERIFERIA URBANA: UMA ABORDAGEM SOCIOLÓGICA




Por J.Lima, professor, Mestre em Ciências da Religião



O FATOR RELIGIOSO é um dos principais agentes transformadores da sociedade. Hoje no Brasil não é possível fazer uma analise social sem levar em conta a participação da religião, principalmente as pentecostais históricas quanto as “neopentecostais” .

No entanto, para entendermos os aspectos positivos e negativos dessas ações e necessário avaliar os pressupostos axiomáticos que estão como forca motora dessas atividades. Os atos são efeitos de uma convicção, elaborada numa formulação teológica. A proposta dessa reflexão é fazer uma analise dos pressupostos como causa para as ações sociais efetivas da religião cristã na periferia urbana.


A valorização da pessoa como individuo

A CONTRIBUIÇÃO da religião na periferia urbana tem sua gênese no axioma teológico da bíblia no Antigo Testamento. Já nos livros do Pentateuco havia uma preferência para com os pobres, desvalidos, as pessoas excluídas da sociedade. O oficio do messias era um ministério primariamente que se voltava para os pobres: “Levar boas noticias aos POBRES, anunciar LIBERDADE AOS CATIVOS”(Isaias 61.1)

O êxito da religião evangélica está no fato de que na sociedade, a condição financeira determina a aceitação das pessoas nas redes sociais. Ele só poderá se relacionar de acordo com sua estrutura sócio economica. 

A religião cristã proclama uma mensagem sociológica inclusiva, visto que esta fundamentada toda ideologia na seguinte premissa: “Todos os homens são criaturas de Deus”, por isso, as diferenças sociais não são relevantes diante do criador que vê todos de forma igual.

A religião cristã oferece uma proposta que torna se irrecusável, após a consciência de criatura universal, prossegue: “Mas você pode ir mais longe, pode tornar-se filho de Deus ao “aceitar a Jesus como salvador”. Isso significa que a pessoa que estava excluída da sociedade, agora passa a ter uma “família”, onde “Deus” é o “Pai” e todos os participantes da comunidade se consideram “irmãos”.

Essa construção sem duvida torna-se o primeiro beneficio para a sociedade, pois o individuo, de excluído que muitas vezes não tem sequer uma família, ganha um senso de pertencer, ser amado, há uma mudança sintomática na sua vida. As ações efetivas na sociedade são reflexos do poder dos laços criados a partir da inserção da pessoa na comunidade de fé, visto que elas ganham senso de autoridade.

Essa realidade e descrita por BAUMAN, 2010, p. 76: "Assim os fatores unificadores são valorizados como mais fortes e importantes do que qualquer coisa que possa causar divisões, e as diferenças entre os integrantes, são secundarias em relação as similaridades”. 

A religião cristã ressalta o valor da individualidade ao mesmo tempo em que a coletividade o imerge numa dimensão reflexiva de respeitar princípios que estão além de si, pertencem a um bem maior da comunidade.

A solidariedade social como o reflexo da valorização do individuo

As AÇÕES SOCIAIS governamentais buscam obras que venham abranger um bem coletivo, visam a comunidade numa forma geral, buscando na medida do possível atuar na esfera das necessidades básicas. Contudo muito pouco ou quase nada, fazem para outra dimensão do individuo na sociedade que é a necessidade de "pertencer", da "auto-imagem", de valores que transcendem ao ser humano.

Quando uma pessoa chega na igreja e se "converte" a fé cristã, logo os cooperadores da igreja anotam seu endereço e fazem constantes visitas, ao perceberem que ele precisa de alimentos, ou qualquer outra coisa básica para a sua subsistência logos dão um jeito de tirar ofertas entres os irmãos da comunidade para suprir as necessidade mais básicas da pessoa. 

Contudo a  ajuda maior está na mudança de cosmovisão, a pessoa passa a sacralizar o tempo e o espaço. Tempo porque ele passa a crer que agora há um propósito de “Deus” para sua vida, e o espaçotambém passa a ser sacro, pois "aquele momento" que está notemplo, está fora do “dia normal”, o fiél entra nele e nesse "momento", ele resignifica todos os outros momentos, como se recebesse uma carga energética.

O cristão sente-se o protagonista da sua historia, não apenas um "ser" que vai passar, passa a ter  perspectivas que vão além, uma cosmovisão de continuidade e não de finitude. Essa realidade e bem expressa por Leonardo BOFF, 1980 p.65: “Essa fé cria uma mística que não foge nem teme a perseguição, a prisão a tortura e a morte, porque ela liga a pessoa a um absoluto. Mas insere dentro da normalidade da vida de fé na cruz de Jesus Cristo”.


 Status: "Ser" como primazia sobre o "Ter"

A SOCIEDADE CAPITALISTA tem como premissa básica o acumulo dos bens, automaticamente exclui os indivíduos de baixa ou sem renda. Todas as exigências para se obter um status na sociedade e irrelevante na comunidade cristã. A pessoa torna-se integrante de uma família, ter uma inumerável quantidade de “irmãos na Fé” eleva a sua estima pelo fato dos valores do capitalismo estar no “Ter”, enquanto na religião Cristã esta no “Ser”.

Há uma inversão epistemológica na maneira de refletir a vida, o “Ser” tem primazia sobre o “Ter”. O primeiro passa a ser o Status maior, o segundo torna-se efeito de como ele vai se relacionar com o seu “Deus”. A partir daí ele ganha condições para se ver diferente, ao mesmo tempo em que suas ações vão refletir na sociedade.


A vida religiosa com movimento em direção ao outro

A VIDA RELIGIOSA parte do principio que há necessidade de valorização do individuo, o insere numa “família” que forma uma comunidade de pessoas que agora tem um alvo, por em pratica a ética de Jesus relatada no evangelho, o que significa uma participação mais ativa na rede solidária com o outro. As ações legitimarão o direito dos fiéis entrarem no reino eterno. O julgamento final e descrito como uma reunião de todas as nações onde haverá uma separação entre “ovelhas” e “bodes” em lados opostos.

O cenário é descrito com o rei que dirá para os fiéis vir receber por herança o que foi preparado, isso em razão de terem sido solidários com os excluídos: “Pois eu tive fome; e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro e vocês me acolheram; necessitei de roupas e vocês me vestiram; estive enfermo e vocês cuidaram de mim; estive preso e vocês me visitaram.”(Mateus 7.35,36). As pessoas são chamadas de justas e perguntarão quando foi que fizeram isso ao rei, visto que não fizeram pessoalmente a Ele? (Mateus 7. 37-39). A resposta é: “O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram”(Mateus 7. 40).

Essa e uma condição sine qua non para se alcançar o objetivo proposto pela fé cristã, ou seja, a ação solidária não é uma opção, mas um dever, visto que a isenção do cristão leva-o a exclusão do futuro reino, além de o descaracterizar como cristão, seria o mesmo que ignorar o próprio rei que se coloca no lugar dos marginalizados se identificando com eles: “O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram” (Mateus 7. 40).


O exclusivismo: O aspecto negativo

Se POR UM LADO o fato de ter um absoluto, da sentido a vida na religião cristã, paradoxalmente esse fato que traz benesses, também e responsável por um dos mais graves problemas: O exclusivismo como gerador da intolerância; isso acontece devido aos axiomas teológicos que permeiam toda a reflexão cristã. Esse exclusivismo tem sua origem na definição do conceito de "verdade".


A verdade metafísica, fora do corpo e da historia

O que e a verdade? Essa e a gênese de toda a intolerância religiosa, o cristão normalmente se envolve em conflitos quando responde a essa pergunta. A reflexão cristã tem seus postulados na filosofia grega, a verdade é a concordância entre “sujeito e objeto”, produto da “contemplação”. A verdade tem sua gênese na “teoria”, a “práxis” é apenas o efeito é legitimada pela teoria.

A verdade pronta, nasce na “razão” por isso é “eterna e imutável”. O cristão precisa conhecê-la através da interpretação bíblica, e viver de acordo com ela, o que é chamado de “revelação”. Essa “revelação” para o cristão e metafísica, não leva em conta o tempo, a historia e as situações contingências. Na cosmovisao grega o sujeito precisa interpretar o mundo, a verdade e estática, diferente da teoria marxista onde o homem precisa transformar o mundo, a verdade é dialética, e provisória.

A “verdade” é produto do conflito entre o homem e sua luta pela sobrevivência, portanto nasce no corpo. Na teologia cristã a verdade nasce do "espírito, alma, razão", fora do corpo. Essa forma de refletir é prejudicial por produzir dois tipos de reducionismo: O religioso e o Político.


Reducionismo religioso

Se A "VERDADE" está circunscrita a esfera da hermenêutica com pressupostos nas doutrinas herdadas da tradição, logo, todos os que não pensarem dentro desse circulo, não estão com a “verdade”, assim as demais religiões que professam um credo diferente, são alvo de uma “conversão”, o que causa conflitos.

O que foi positivo para inserir o individuo na comunidade, torna-se a causa geradora de conflitos na comunidade, principalmente com os familiares, pelo fato que agora ele vai lidar com categorias de "sagrado" (tudo que se relaciona com a fé) e "Profano", (tudo o que não relaciona com a fé, chamando de "mundo"). Nessa óptica, a experiência só e legitimada a partir da aceitação da “fé crista”. Esse e um caso muito claro na relação entre católicos e cristãos evangélicos, na reforma protestante (1050 - 1500 d.C). Há certa animosidade quando a pessoa sai da "fé católica" e se "converte" a fé cristã, há rupturas e afastamento por parte do novo fiél da fé evangélica.


  Reducionismo político

O REDUCIONISMO POLÍTICO É outro efeito da herança teológica neoplatônica inserida nas interpretações dos chamados pais da igreja primitiva, século IV d.C. Agostinho praticamente determina o curso da reflexão teológica da igreja, seu pensamento dicotômico herança da filosofia grega estabelece um pensamento dualista, de dois mundos em oposição.

A política foi interpretada como uma dimensão antitética, “secular” e, portanto, em oposição ao “sagrado”, isso fez com que a igreja Cristã de origem protestante, se relacionasse com a política de forma alienada, não e sem razão que Marx a nominou como “ópio do povo”.

A religião atuou com um anestésico frente ao poder da classe dominante. O catolicismo embora tenha uma postura política mais engajada, pode se dizer que foi omissa na maior parte da historia e ainda usou a teologia como meio de legitimar a dominação com uma hermenêutica tendenciosa a favor dos ricos.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUMANN, Zigmunt. Aprendendo a pensar Sociologicamente. Rio de Janeiro-RJ. Zahar 2010.

BOFF, Leonardo. Teologia do cativeiro e da Libertação. Rio de Janeiro-RJ. Ed. Vozes 3ª Ed. 1982.

ALVES, Rubem. O suspiro dos Oprimidos. Ed. Paulus. São Paulo - SP. 6ª Edição 2006.


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TEXTO ORIGINALMENTE PUBLICADO EM
http://jl-reflexoes.blogspot.com

Comentários

Eduardo Medeiros disse…
confrades,

adorei o recreio. valeu pelas piadas. como os próximos postadores não apareceram, resolvi publicar esse texto do nosso confraterno licenciado. é uma abordagem sociológica interessante da religião cristã.

desculpem aos que vomitam ao ouvir a palavra "cristianismo" mas procurem ao menos, considerar a abordagem sociológica muito bem feita, que ao meu ver, o JL fez.

abraços
Unknown disse…
O FATOR RELIGIOSO é um dos principais agentes transformadores da sociedade. Hoje no Brasil não é possível fazer uma analise social sem levar em conta a participação da religião, principalmente as pentecostais históricas quanto as “neopentecostais” .

percebe-se de cara um viés exclusivista do autor, ele fala em fator religioso no Brasil, mas esquece-se de todas as religiões não-cristãs, das sincretizadas, até mesmo de uma das aqui nascidas, a umbanda.

A proposta dessa reflexão é fazer uma analise dos pressupostos como causa para as ações sociais efetivas da religião cristã na periferia urbana.


A religião cristã proclama uma mensagem sociológica inclusiva, visto que esta fundamentada toda ideologia na seguinte premissa: “Todos os homens são criaturas de Deus”, por isso, as diferenças sociais não são relevantes diante do criador que vê todos de forma igual.
ah vá! 11 em cada 10 seitas cristãs consideram seus pastores/bispos/padres seres de casta superior, e os fiéis superiores aos infiéis. Qualquer profeta de carro de luxo é mais abençoado que os outros

A religião cristã oferece uma proposta que torna se irrecusável,
na mesma medida em que a proposta de Don Corleone é irrecusável: aceite-me ou pereça

após a consciência de criatura universal, prossegue: “Mas você pode ir mais longe, pode tornar-se filho de Deus ao “aceitar a Jesus como salvador”.
o que significa que aquele sujeito não era visto da mesma maneira pelo deus cristão...

Isso significa que a pessoa que estava excluída da sociedade, agora passa a ter uma “família”, onde “Deus” é o “Pai” e todos os participantes da comunidade se consideram “irmãos”.
de fato, é uma armadilha bem eficiente
Unknown disse…
Essa construção sem duvida torna-se o primeiro beneficio para a sociedade, pois o individuo, de excluído que muitas vezes não tem sequer uma família, ganha um senso de pertencer, ser amado, há uma mudança sintomática na sua vida.
mudança esta que pode ser causada por qualquer grupo que incluir o indivíduo, não importando qual seja a ideologia dele.

Essa realidade e descrita por BAUMAN, 2010, p. 76: "Assim os fatores unificadores são valorizados como mais fortes e importantes do que qualquer coisa que possa causar divisões, e as diferenças entre os integrantes, são secundarias em relação as similaridades”.
assim como um gado é marcado, um rebanho é padronizado, seus pensamentos são apenas um, e todos tornam-se escravos de um sistema. acho que já vi isso em uma dezena de filmes de ficção

A religião cristã ressalta o valor da individualidade ao mesmo tempo em que a coletividade o imerge numa dimensão reflexiva de respeitar princípios que estão além de si, pertencem a um bem maior da comunidade.
escravos, escravos, escravos... não existe respeito algum aos princípios do indivíduo, ele tem que se adaptar aos principios de seu líder, e de um livro imoral e perverso

As AÇÕES SOCIAIS governamentais buscam obras que venham abranger um bem coletivo, visam a comunidade numa forma geral, buscando na medida do possível atuar na esfera das necessidades básicas.
que é a sua função, a de prover o bem coletivo, de tornar a sociedade um local em que todos possam fazer seu caminho em paz

Contudo muito pouco ou quase nada, fazem para outra dimensão do individuo na sociedade que é a necessidade de "pertencer", da "auto-imagem", de valores que transcendem ao ser humano.
que são ideais, sonhos, desejos de cada pessoa, e que diferem para cada um, e que pertencem ao caminho individual. tentar impôr as pessoas com o que devem sonhar, pensar, idealizar é tirania
Unknown disse…
Quando uma pessoa chega na igreja e se "converte" a fé cristã, logo os cooperadores da igreja anotam seu endereço e fazem constantes visitas,
mentira. isto não é exclusivo nem regra das milhares de seitas cristãs. algumas fazem isto, outras não. alguns centros de umbanda fazem isto, alguns centros espíritas fazem isto. grupos seculares de apoio a pessoas necessitadas também fazem isto. HUMANOS fazem isto, independente de religião

Contudo a ajuda maior está na mudança de cosmovisão,(...)
isto é totalmente subjetivo, a cosmovisão de uma pessoa, como ela encherga sua vida, se ela vê fadas em seu jardim, isto não faz diferença. uma pessoa pode se tornar um tirano por causa delas. ver um propósito divino nas coisas não torna ninguém mais sábio

O cristão sente-se o protagonista da sua historia, não apenas um "ser" que vai passar, passa a ter perspectivas que vão além, uma cosmovisão de continuidade e não de finitude.
e daí? a pessoa fica feliz por se auto-enganar, parabéns, merece um bombom por isso.

A SOCIEDADE CAPITALISTA tem como premissa básica o acumulo dos bens, automaticamente exclui os indivíduos de baixa ou sem renda. Todas as exigências para se obter um status na sociedade e irrelevante na comunidade cristã.(...)
blá blá bĺá, "olhe como a religião cristã é bonitinha e aceita todo mundo", grande mentira. você pode até encontrar uma ou outra pessoa que não liga para dinheiro, mas é fato que dinheiro te torna mais perto do deus cristão.

(...)Essa e uma condição sine qua non para se alcançar o objetivo proposto pela fé cristã, ou seja, a ação solidária não é uma opção, mas um dever, visto que a isenção do cristão leva-o a exclusão do futuro reino(...)
uqheuhuhaeh, ou seja, toda aquela baboseira de que quando o cara vira cristão torna-se um anjo cai por terra. ele está é interessado em comprar sua passagem para o céu, senão o deus cristão bonzinho e amoroso tortura-o ETERNAMENTE. ou seja, deus é Don Corleone, de fato.

Se POR UM LADO o fato de ter um absoluto, da sentido a vida na religião cristã, paradoxalmente esse fato que traz benesses, também e responsável por um dos mais graves problemas: O exclusivismo como gerador da intolerância;
exclusivismo praticado pelo próprio autor, que em falar de relgião, está falando na verdade do cristianismo. por acaso este autor aceita que outras religiões também fazem o bem?

O que e a verdade?
algo que os religiosos nunca alcançarão se ficarem ajoelhados choramingando por respostas.

O cristão precisa conhecê-la através da interpretação bíblica,
ah sim, claro, a biblia. não os Vedas, nem o Corão. mas a bíblia cristã. falando em exclusivismo...
Levi B. Santos disse…
Bill


Você é o "Arnaldo Jabor" da confraria (rsrs)

Quando aparece com suas tiradas ácidas, todos se calam para escutá-lo, (rsrs)

Estou ansioso pela réplica do professor J. Lima.

O negócio estava aqui meio morno, agora vai esquentar (rsrs)
Eduardo Medeiros(ou J. Lima),

A igreja tem um grande potencial para ajudar, muitos ensinamentos de seus profetas nos levam ao coletivismo e não ao individualismo, porém nem sempre esse potencial é usado adim de ajudar, o Edir macedo está ai como exemplo, dão toda uma nova interpretação para um capitulo da biblia e logo, com um belo joguete de palavras, diz que se deve comprar alguma indulgencia ou aumentar o valor do dizimo.
Outras ajudam bastante, aqui perto da minha casa uma igreja usa o dizimo para cuidar de uma fazendinha, em que tudo pertence a todos, o unico problema é que esse 'todos' é exclusivo de quem vai a esta igreja (?). E esse é o grande problema, as religiões, em especial a cristã, apesar de ter esse ensinamento de ajudar ao proximo, amar seus inimigos etc. não ajudam quem não pertence a igreja ou religião que professam.
Claro que há igrejas que ajudam socialmente qualquer pessoa, nos estados unidos uma igreja cristã protestante doou o dizimo acumulado para os que ficaram desabrigados depois de uma enchente.(vou procurar a fonte)


"isto não é exclusivo nem regra das milhares de seitas cristãs. algumas fazem isto, outras não. alguns centros de umbanda fazem isto, alguns centros espíritas fazem isto. grupos seculares de apoio a pessoas necessitadas também fazem isto. HUMANOS fazem isto, independente de religião" -Gabriel Nagib

concordo plenamente, conheço algumas associações laicas(sem compromissos ou incitação religiosa), que ajudam pedindo doações quando ocorre alguma tragédia que afeta muitas pessoas, e como citei acima conheço igrejas que só exploram os fieis.


Depois dessas observaçõs meu ponto de vista se resumiu no seguinte: "a educação que a pessoa recebeu é o que a torna 'boa' ou 'má', se ajuda aos nescessitados ou se os ignora, se será um explorador ou voluntario,. A religião ajuda nesta educação, se para o bem ou para o mal, depende principalmente de seus lideres."

Abraços.
Edu, meu caro. VOMITEI!...

O fator religioso não transforma aspecto algum na sociedade. É uma catarse que da tragédia, nos deixa a dúvida.

Qual foi a sociedade que evoluiu por ser cristã, por ser Maometana, por ser Budista?
A nossa fede a bosta por ser religiosa.
Levi B. Santos disse…
EDU

Como o tema postado aqui, é o mesmo que foi publicado no blog "Caminhos da Teologia", visando uma maior interação, eu sugeriria (não sei se você vai concordar) que os comentários de lá fossem trazidos para esta sala.

Ou você acha que vai dar uma salada indigesta? (rsrs)

Consulta aí os deuses, e depois traga o seu recado. (rsrs)
Levi B. Santos disse…
EDU

Ia esquecendo:

AVISA-LÁ..., AVISA-LÁ... ao J.Lima, que ele está intimado a comparecer a nossa sala de audiência para dar algumas explicações relativas ao seu instigante e provocador ensaio, sob pena de ....(rsrs)
Levi B. Santos disse…
Como uma associação cristã vai atuar na periferia urbana, onde existem umbandistas, espíritas, Testemunhas de Jeová, de Zios, de Buda, de Alá e outras formas de expressão do sentimento religioso, sabendo de antemão o que foi promulgado: os representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte agem sob a proteção de Deus?

Primeiro grande NÓ: é que se é um só Deus mencionado, como ficam as religiões politeístas, africanas, indígenas, budistas, hinduístas, os ateus e os agnósticos?

Se o estado brasileiro é uma entidade laica, como seria a abordagem de uma associação Cristã, numa população impregnada de religiões?

Com a palavra, o nobre professor J. Lima (rsrs)
Eduardo Medeiros disse…
bill,

você fez uma análise bem fundamentada a partir do "real" e não do "ideal do carpinteiro de nazaré" que apesar de ser "cristo" não colocou nem uma pedra neste moderno edifício cristão.

mas não acho que o JL foi exclusivista. ele escreveu um texto de cunho sociológico a partir da religião cristã e não a partir de toda e qualquer religião no brasil.

mesmo por que, ele denuncia o exclusivismo cristão como um dos seus pontos negativos.

não há como negar que a religião cristã formou o ocidente. isto é história e não proselitismo. todas as virtudes e defeitos da nossa sociedade também estão nas entranhas do cristianismo histórico.

não foi por acaso que a mensagem original cristã, que era igualitária e universal, seduziu a plebe do império romano, já tão esgotadas com as religiões de mistérios, sem muita ação prática nas relações inter-pessoais.

no dia que o cristianismo (e todas as demais religiões) voltarem-se para um universalismo inclusivo e deixarem o exclusivismo excludente, então estará estabelecido o reino de deus e o milênio de paz.
Eduardo Medeiros disse…
mirandinha,

como está o estômago? toma um anti-ácido que melhora. era melhor você não ter comido esse prato do Jl...rs
Eduardo Medeiros disse…
fazendo o que o levi sugeriu, vou postar aqui comentários feitos lá no meu blog:

Conexão da Graça disse...(Franklim, vulgo, kilim)

Pô Edu, texto fera este heim... Conciso e Preciso!

O grande problema que encontro nessa transição sócio/religiosa, é quando os EXCLUÍDOS que foram INCLUSOS passam a ser os EXCLUDENTES.

Nada mais devastador para as relações humanas.

O Marx é um profeta quando analisado por esse ângulo: A Religião é o OXI da galera mesmo!

Fuga pura para não ter de enfrentar e chamar para si responsabilidades que são intransferíveis.

Ótima abordagem essa cara!
Guiomar disse…
O papel da igreja para com os necessitados tanto economicamente, como de cura da alma, me emociona muito, porque percebo que muitas pessoas que fazem este trabalho, o fazem com muito amor, sem interesse de glória, de retorno, apenas desejando ver as pessoas felizes.
São pessoas desprendidas, abnegadas de verdade.
Ainda que elas levam também, o evangelho para tais pessoas,levam exatamente porque creem naquilo que pregam e na vida eterna. É evidente que o mais importante, é então as boas novas.

Quanto a ignorância doutrinária, creio que o tempo e o próprio Espírito Santo se encarrega de ensinar; como tem sido com muitos de nós que vivemos uma religiosidade por anos e anos.

Muito lindo tudo que você escreveu, queria mais.
Beijão.
Levi disse…
O extenso e profundo estudo do professor J. Lima, me fez refletir sobre o trabalho missionário (proselitista) das igrejas protestantes que, acima de tudo, desejam que todas nações cheguem ao pleno conhecimento da “VERDADE”, aceitando Jesus como seu salvador pessoal.

Vejo como um paradoxo o proselitismo javelístico e cristocêntrico que trabalha incessantemente para que “as demais religiões que professam um credo diferente”, se rendam a “verdade de sua cultura” .

A religião proselitista subsiste, creio eu, graças ao desejo egóico de separar o lado “profano” do “sagrado”. E aí está a razão do seu eterno conflito.

Se ela não integra através de uma SÍNTESE o “sagrado” e o “profano” como partes intrínsecas inerentes a todo ser humano, vai automaticamente projetar esse lado humano e sombrio,, no outro que professa uma fé diferente.

E aí, no que diz respeito as "verdades religiosas", cabe o que disse brilhantemente, Oscar Wilde:

Moralidade é simplesmente uma atitude que adotamos frente às pessoas que não gostamos" (rsrs)
Edu, meu caro.

O meu estômago é similar ao do avestruz, mesmo assim quando a comida é muito estragada não adianta tomar anti-ácido. É melhor vomitar. E esta eu não comi, só cheirei, he, he, he...
Donizete disse…
Confesso que já utilizei tanto este texto como muitos outros que o Lima escreve, como fonte de pesquisa e inspiração para diversos estudos na minha comunidade.

Como você sabe o Lima além de ser mestre em ciências da religião, está também se formando em ciências sociais por isso pode discorrer com autoridade acerca deste tema.

Este mês estamos estudando a matéria teologia de missões, e estou tendo o privilégio de tê-lo como professor. Edu, o cara tem uma mente privilegiada. É um professor diferenciado, para acompanhar seus raciocínios o aluno depende de um grande exercício mental, o que é bom!

Esta escolha sua foi uma bela tirada. Sabemos que devido aos inúmeros trabalhos que ele vem fazendo, tem andado meio ausente da blogosfera. Agora com certeza dará o ar da sua graça para enriquecer ainda mais o assunto em questão.

Por enquanto passei só para parabenizá-lo pala postagem, e rasgar algumas sedas. Como você sabe né: vá que eu não saia bem nas provas... rsrsrs

Até mais.
Donizete disse…
Edu,

tenho aprendido com próprio autor do texto, que a igreja não deve dissociar a mensagem do evangelho da ação. Mas consentir que a própria ação já tem o significado de mensagem. ou seja, a mensagem evangelística está intrínseca no ato.

Como disse o Leonardo Boff: "O homem é o maior sacramento de Cristo". Por isso todo evangelho desprovido de proposta de inclusão do mesmo perdeu a sua essência.

O papel da igreja é saber que aceitar e incluir o indivíduo de classes menos favorecidas éo obedecer ao imperativo de Cristo.

Parafraseando Boff."quem rejeita e exclui seu irmão, rejeita o próprio Cristo, porque o homem é a própria aparição de Cristo.
Eduardo Medeiros disse…
kilim,

"O grande problema que encontro nessa transição sócio/religiosa, é quando os EXCLUÍDOS que foram INCLUSOS passam a ser os EXCLUDENTES."

boa sua frase, teólogo-exorcista-da-cachaça!!!!!

é de fato um sentimento contraditório: os que se veem incluídos em cristo, excluem os que em cristo não estão.

isso, como sabemos, é produto da "missão" de "salvar o mundo" a partir do que nós pensamos ser o único caminho a seguir, o único caminho para deus. uma missão assim, só pode ser no final das contas, excludentes.


doni,

quer dizer que o cabeçudo do jl é seu professor?? legal...já trocamos várias ideias e realmente a cultura daquele cara é invejável.(no bom sentido..rs).

como ele disse que eu poderia invadir sua "casa" e pegar o que eu quisesse para compartilhar com outros, postei esse texto onde ele faz uma exposição muito lúcida do tema.


levi,

agora vou te instigar um pouquinho...

você concorda com os pontos positivos que o jl expõe da dinâmica vivencial cristã?

e que "desejos contraditórios ou ambivalentes que existiam no próprio Cristo" são esses? gostaria que você desenvolvesse mais essa questão, se possível.
Eduardo Medeiros disse…
bill,

queria fazer um comentário sobre o que você disse ao falar do corleone:

"A religião cristã oferece uma proposta que torna se irrecusável"

na mesma medida em que a proposta de Don Corleone é irrecusável: aceite-me ou pereça

creio que o "aceite-me ou pereça" ainda não entra nesse aspecto social que o jl aborda. o "aceite-me ou pereça" não influencia necessariamente, as relações inter-pessoais dentro de uma comunidade cristã do mesmo modo que influencia as relações para com os que são de fora.
Unknown disse…
Ed,

"no dia que o cristianismo (e todas as demais religiões) voltarem-se para um universalismo inclusivo e deixarem o exclusivismo excludente, então estará estabelecido o reino de deus e o milênio de paz. "

Levi,
"Vejo como um paradoxo o proselitismo javelístico e cristocêntrico que trabalha incessantemente para que “as demais religiões que professam um credo diferente”, se rendam a “verdade de sua cultura” ."

O paradoxo está em que se o proselitismo das religiões monoteístas (notadamente o Islamismo e o Cristianismo) fizesse um efeito a nivel global, convertendo todos os seres humanos a uma só religião, um só povo etc (como sonham seus profetas), aí é que o inferno estaria lançado. Uma sociedade assim torna-se injusta, imoral, imbecil. Todos tornam-se escravos, ninguém pode pensar diferente, agir diferente. Todos serão OBRIGADOS a agirem de acordo com a mente de líderes psicopatas.

a PAZ só pode ser alcançada no respeito e aceitação das diferenças, e não na tentativa grotesca de unir todos os humanos sobre uma mesma religião, seja ela qual for. que os deuses nos livrem deste dia maligno.
Levi B. Santos disse…
"que "desejos contraditórios ou ambivalentes que existiam no próprio Cristo" são esses? gostaria que você desenvolvesse mais essa questão, se possível" (EDU)

Uma tentativa de me fazer entendido (rsrs):


Pai, se queres, passa de Mim este cálice: contudo, não se faça a Minha vontade, e, sim, a Tua (Cristo)


A ambivalência é percebida como uma oposição do tipo sim - não, em que a afirmação e a negação são simultâneas. Fazer algo por desejar, ao mesmo tempo não fazer por temer ou por se submeter a uma autoridade internalizada na psique, pode ser também considerada como ambivalência.
Aliás, a ambivalência bem dosada, é um atributo que caracteriza o humano. A dúvida entre o querer ficar, e o querer partir, entre o fazer e o não fazer, faz parte da natureza humana
Há um verso de “Cálice” do Chico Buarque, que mostra com uma sutileza incomum o conflito do homem que denominaram o Messias, quando lá no monte das oliveiras chorou amargamente.

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada, prá a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
Pai! Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue


Não seria heresia nenhuma, se esse verso do grande poeta Chico Buarque, fosse cantado por ocasião do ritual da “santa ceia”. Não achas, meu caro confrade Edu?
guiomar barba disse…
Tiago, acho que você não está tão bem informado quanto a ajuda que vários evangélicos dão... Se você procurar conhecer o trabalho social que muitas igrejas evangélica fazem, você vai conhecer inúmeras pessoas que recebem donativos, mesmo sem abraçarem a mesma fé. Claro que eles pregam o evangelho, mas independente de ser recebido ou não eles ajudam.

Quanto ao Edir, meu caro, ele não é evangélico, ele é um explorador da fé dos ignorantes, como os que estão no mesmo caminho dele: RR Soares, Malafaia, Valdomiro, o casal de bispo da Renascer e tantos outros.

Abraço.
guiomar barba disse…
Levi, eu creio que devemos entender que quando os evangélicos levam a mensagem da cruz nestes lugares, eles o fazem por amor, como se vê na cracolândia, um trabalho maravilhoso sendo desenvolvido por pastor e padre além de muitos outros cristãos. Não temos nada de louvor?

Quanto aos adeptos de outras religiões, muitos deles escutam e até mesmo se convertem com muita alegria e passam a viver uma vida em todos os sentidos, mais feliz. Eu sou testemunha porque conheço muitos e muitos trabalhos. Além de que os evangelizadores se preocupam também com os problemas que mais afligem estas comunidades e tratam de agir para mudar a história deles.

Conheço um pastor incansável nesta batalha, e que mudou a vida de um povoado no Sertão de pernambuco.Lugar aonde poucos querem ir. Eu estive lá várias vezes e me emociono com o que era e o que é hoje, aquele povoado.

Creio que devemos também ver os valores destas pessoas, e assim como você e outros gastam tanto tempo na internet e... para defender aquilo em que acreditam, este abnegado povo vai com a palavra e ação aos que necessitam. Digo aos que necessitam, porque eles recebem-os com muita alegria.

Beijo amigo.
José LIma disse…
Resposta do Professor J. Lima - Gabriel Nagib
O FATOR RELIGIOSO é um dos principais agentes transformadores da sociedade. Hoje no Brasil não é possível fazer uma analise social sem levar em conta a participação da religião, principalmente as pentecostais históricas quanto as “neopentecostais” . ”percebe-se de cara um viés exclusivista do autor, ele fala em fator religioso no Brasil, mas esquece-se de todas as religiões não-cristãs, das sincretizadas, até mesmo de uma das aqui nascidas, a umbanda”. (Gabriel Nassib)


Queridos estou grato pela honra de ter um texto meu na CPFG da qual já participei ativamente. Obrigado Eduardo.


Estou com o tempo reduzido, contudo não poderia deixar passar a oportunidade de retribuir a honra que me é concedida.


Vou tentar na medida do possível comentar todos os questionamentos, não estou conseguindo postar o comentário direto, pedi para o Eduardo postar para mim.


Agora quanto ao primeiro comentário do Gabriel Nassib que começar por partes.

A primeira pergunta é: “Você leu o tema?” viu que não abrange as demais religiões tais como a que você cita para me chamar de exclusivista?


Segundo: Onde você aprendeu a fazer hermenêutica textual? Ensinaram-lhe que não pode interpretar parágrafos, desconectando-os do contexto? Ora você está tão ávido para contrariar que não se deu o trabalho de preservar um principio básico de quem tem um mínimo de experiência em leitura.


Um texto se interpreta no seu todo, não se fragmenta da forma que você fez...Alías esse é o método usado pela maioria dos teólogos pentecostais, que causa confusão em sua reflexão teológica.


Parcialidade? Não querido apenas mostrei o que é inegável em nenhum momento fiz apologia a doutrina cristã, mas sim mostrei como bem disse o Eduardo os prós e contras, tanto que falei do exclusivismo produzido pelo conceito de verdade. E onde nasce a epistemologia dessa definição que precede ao período da filosofia grega.


Vou comentar com mais tempo as outras criticas suas ok? Mas tenho que dividir o tempo com os outros comentaristas.

Abraço.
JOSÉ LIMA disse…
“Edu, meu caro. VOMITEI!... O fator religioso não transforma aspecto algum na sociedade. É uma catarse que da tragédia, nos deixa a dúvida. Qual foi a sociedade que evoluiu por ser cristã, por ser Maometana, por ser Budista? A nossa fede a bosta por ser religiosa”. (Altamirando)


Altamirando.

Tenho a impressão que não fui claro no texto.

Veja o que quis mostrar no texto não foi o fator religioso como transformador da sociedade. Mas como necessário. Outra coisa é que não acredito em evolução não gosto da historiografia positivista. Seu comentário de que em nenhuma religião houve evolução é fato.


Mas pergunto. Com o surgimento do iluminismo e a modernidade que tentou excluir a religião da sociedade houve alguma evolução? O que trouxe de bom a “Religião ciência”, com o “Deus futuro”?


Foi melhor o período pós revolução francesa? Não culminou o progresso (Deus Espírito Santo da ciência?) em duas guerras mundiais e um holocausto? Pergunto o mundo não teve a chance de viver melhor sem a religião?


Cadê? Progrediu sem ela? Ou ela é uma necessidade para limitar a destruição humana em seus instintos primários? Porque então a religião voltou mais forte que nunca depois do fracasso da promessa da “era das luzes”?


Não estou defendendo a religião cristã, pelo contrário, mas dizer que tudo nela não presta me desculpe não acho que seja assim... Essa é minha opinião. Agora “Vomitar”? Oh amigo, ai e mais que uma hipérbole...pode não concordar mas o texto é tão ruim assim? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
JOSÉ LIMA disse…
“Como uma associação cristã vai atuar na periferia urbana, onde existem umbandistas, espíritas, Testemunhas de Jeová, de Zios, de Buda, de Alá e outras formas de expressão do sentimento religioso, sabendo de antemão o que foi promulgado: os representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte agem sob a proteção de Deus? Primeiro grande NÓ: é que se é um só Deus mencionado, como ficam as religiões politeístas, africanas, indígenas, budistas, hinduístas, os ateus e os agnósticos? Se o estado brasileiro é uma entidade laica, como seria a abordagem de uma associação Cristã, numa população impregnada de religiões?” Com a palavra, o nobre professor J. Lima (rsrs)



Meu querido mestre Levi.

Que bom ter o prazer de comentar você aponta os problemas que a teoria enfrenta sendo assim vamos lá...

A sua pergunta:


“Como uma associação cristã vai atuar na periferia urbana, onde existem umbandistas, espíritas, Testemunhas de Jeová, de Zios, de Buda, de Alá e outras formas de expressão do sentimento religioso, sabendo de antemão o que foi promulgado: os representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte agem sob a proteção de Deus?”


Levi muito interessante a sua pergunta, o Brasil é um dos poucos paises no mundo que tem uma diversidade cultural ao mesmo tempo étnica e religiosa, creio que tudo começa com a colonização e a mistura da qual fomos formados.


A questão de ter uma “Divindade absoluta”, não é exclusividade do Brasil, quase todo o ocidente é TEISTA, pelo menos de confissão, esse é um fato, esse acontecimento sem duvida a herança judaico-cristã.


Agora quanto a diversidade meu querido Levi, quero que me entenda o ponto de vista que vou dar e está dentro de sua área. A pergunta é: Porque o Cristianismo o Teismo Judaico Cristão, se destacou no ocidente?


Na minha opinião o Judaísmo-cristianismo e Mulçumano. Oferecem uma elaboração teológica de um “PRINCIPIO ABSOLUTO”. Alem do que tem em sua gênese a “Doutrina da paternidade”, o que oferece um alento para o senso de desamparo que vive o homem diante do terror da finitude da existência.


Acho que as demais religiões ficam em desvantagem pelo fato de a própria colonização Brasileira foi efetuada pelo catolicismo. Eu não defendo exclusivismo como pensaram o Gabriel Nassib e o Altamirando. Tão pouco acredito na teologia cristã como suficiente para responder aos problemas da existência.


Aliais para quem não sabe sou fã da “Teologia do Mito”, para min os gregos pré-socrático, principalmente em Heráclito, colocou a base filosófica mais sólida para lidar com a existência. Sou apaixonado pelo psicologia do corpo de Reich que aborda os

princípios de Nietsche. Não sou ortodoxo, nem neo-ortodoxo, tão pouco neo-liberal ou liberal, sou uma pessoa em crise. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk


Mas continuando Levi acho que hoje já há uma tolerância maior, mesmo porque toda reflexão sociológica, religiosa ou filosófica, tendem a se adequar a ciência do momento, e o modelo cientifico do momento é a da “possibilidade”, o que BAUMAM chamou de “liquida”, provisória, está em construção.


As religiões só não ficam em crise, porque ele crê primeiro e se puder explica depois, caso não possa explicar basta dizer “Eu desejo” logo Creio, ou seja, crer e uma questão não de entender, mas de desejar... Ressurreição e reencarnação não se entendem, se deseja!
Donizete disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Donizete disse…
Lima disse ao Gabriel:

"Onde você aprendeu a fazer hermenêutica textual? Ensinaram-lhe que não pode interpretar parágrafos, desconectando-os do contexto? Ora você está tão ávido para contrariar que não se deu o trabalho de preservar um principio básico de quem tem um mínimo de experiência em leitura".

Concordo com o Lima.

Usando este método de fragmentação, de isolação de frases, eu diria que nem um texto escrito pelo "PAPA" resiste ao pensamento contrário. Até mesmo o mais irrefutável dos escritos seria capaz de manter-se em pé sem ser desconstruído.

Um curso moderno de letras propõe a liberdade ao intérprete de tirar suas próprias conclusões desatreladas da ideia central do autor.

Mas definitivamente este sistema de interpretação, desconstrução, refutação seja lá o que for , nem sequer é ventilado. Ou melhor nem existe.

No campo teológico, este é o método preferido dos alunos inexperientes e afoitos que tentam avalizar um conceito baseados em textos tirados do seu contexto e absolutizado. Geralmente este método é utilizado como um “trunfo” numa discussão de caráter como no caso em questão.

Contudo ele pode até impressionar pelo teor sensacionalista que aparentemente possui, Mas é fragilíssimo no sentido de obter algum resultado.
O máximo que se pode conseguir é demonstrar a acidêz característica de alguém inseguro em relação aquilo que se propõe defender. A prepotência via de regra revela insegurança.

Este modelo de leitura, tem sua validez até o ponto em que não seja descaracterizada a idéia central do autor.

É um erro primário até leviano descontextualizar a proposta inicial de um autor, simplesmente por discordâncias conceituais.

Gabriel disse:
"ah sim, claro, a biblia. não os Vedas, nem o Corão. mas a bíblia cristã. falando em exclusivismo"...

A VÁ, E desde quando ser universalista também não é de certa forma ser exclusivista....

Abraços.
José Lima.

Para início de conversa, já me deram o apelido de "cospe ácido".
Não vou repetir citações.Não vejo, e nem posso ver, a ciência como uma religião. Você me pergunta o que ela trouxe de bom. Onde você viveu, com os
Yanomamis? Você sabe quem acendeu o pavio da 1ª e da 2ª guerra mundial? Quem iniciou a guerra dos 100 anos? E quem disse que religião voltou mais forte, de onde?
As sociedades mais civilizadas vivem muito bem sem religiosidades, mesmo convivendo e respirando o mesmo ar dos que fedem a bosta.
Seu texto não é ruim, é que já conheço o conteúdo em outras fossas.
Me desculpe, mas não há degradação maior do que seguir, adorar, cultuar, desejar e atribuir méritos ao inexistente.

Interessante o final de sua explicação. "Eu desejo" logo creio, ou seja, crer é uma questão não de entender, mas de desejar...Ressurreição e rencarnação não se entende, se deseja.
Ora!...Ora!. Pois, pois. Eu desejo um CAMARO VERMELHO...
José Lima, tem dó...
José lima,

Geometricamente falando, seu texto pode ser comparado a uma hipérbole, cujos eixos conjugado e transverso são iguais e não indicam lugar algum.
Unknown disse…
onde foi que eu tirei frases do contexto? eu li o texto todo, mas ao invés de fazer um resumo e discordar de forma genérica, quis comentar os pontos que eu achei interessantes, qual o problema?

não me venham com chorumelas de "por que na escola de linguas não se faz assim" por que aqui não é escola nenhuma, é uma confraria de pensadores fora da gaiola.

eu SEI que a porra do texto foi sobre o papel das associações cristãs, a questão é que o início do texto fala em Religião, mesmo que o título seja claro, o teor do texto fica exclusivista. daí que eu aponto no texto a incoerência do autor sobre sua visão do cristianismo.

mesmo que no final o autor preza ter colocado os pontos negativos, ele mesmo incorre neles no decorrer do texto, no quesito exclusivismo principalmente, como eu apontei.

quando eu coloco uma citação "(...)bla bla bla(...)", estou considerando tudo que o autor escreveu até ali, apenas uso o corte como base para minha argumentação.

então, façam-me o favor, e parem de mimimi.
Unknown disse…
Donizete,

"A VÁ, E desde quando ser universalista também não é de certa forma ser exclusivista...."

desde SEMPRE, se é universal, não é exclusivo. não sabe a porra da semântica e quer posar de esperto? ah vá.

mas onde mesmo eu falei em universalismo? ah tá, em lugar nenhum.
Anônimo disse…
Bom lá vou eu pois hoje a festa é na avenida.

Vou me ater a questão que também é social, denominada "ajuda ao próximo".

Papel social cristão evangélico:
- Exclusivista: Somente ajuda aos irmãos.
- É dando que se recebe.
- Vou fazer o bem para assim fazerem comigo também.
- Sendo bonzinho o pai vai olhar para mim.

Papel social cristão católico:
- Vote em mim, Padre Pastel para vereador.
- Caridade, caridade, pois Deus abençoa o que faz caridade.

Papel social cristão espírita:
- Caridade para reencarnar melhor.
(a vantagem é que não auxi)

Interesse, interesse e mais interesse.

Agora quanto ao que é divulgado diariamente na mídia:
a) Número de cristãos aumenta no Brasil.
b) Número de evangélicos aumenta no Brasil.
c) Número de assaltos triplica nos últimos dois meses.
d) Número de assassinatos aumenta exponencialmente.
e) Número de acidentes no trânsito já é maior que o ano anterior.

Huahuahuahu.

Resumindo,

Nada, nada e nada.

Evaldo Wolkers.
Levi B. Santos disse…
A religião cristã oferece uma proposta que torna se irrecusável, após a consciência de criatura universal, prossegue: “Mas você pode ir mais longe, pode tornar-se filho de Deus ao “aceitar a Jesus como salvador”. Isso significa que a pessoa que estava excluída da sociedade, agora passa a ter uma “família”, onde “Deus” é o “Pai” e todos os participantes da comunidade se consideram “irmãos”.


Caro professor J. Lima

Já que você passou muito tempo fora de nossa sala, agora. vai ter que nos aturar (rsrs)

Você não acha que o relato evangélico de Jesus, filho de Deus e nascido de uma virgem, não é uma reprise (dezessete séculos atrás), do mito egípcio, que conta a história de um deus Sol, Rá ― verdadeiro pai do novo rei-faraó que fecundou uma rainha. Vejo tal relato sobre a filiação divina de um rei, muito próximo do evangelho de Lucas.

Vejo que a tradição mítica nos fornece variantes de uma mesma imagem simbólica. Esse arquétipo de nosso psiquismo está presente também no relato grego do nascimento de Asclépios — o salvador, graças a uma mulher escolhida pelo deus Apolo.

Nos evangelhos a justiça desse Deus-Pai é satisfeita. Ele é o todo-poderoso que entrega o Filho à morte para que no seu rastro, os novos irmãos adotivos se sacrifiquem, identificando-se a ele, Mas eu vejo nessa explicação teológica a continuidade da relação “senhor-escravo de Hegel”, reis-súditos (judaísmo), Papa e fiéis (catolicismo).

Refletindo com mais profundidade sobre o testemunho dos evangelistas, observaremos que, Jesus faz primeiro um apelo ao Pai que seria Todo-poderoso, depois renuncia a esse pedido para se abandonar nas mãos de um Pai quer nada pode sem o consentimento do Filho.

Peço-lhe, paciência, para alguns questionamentos que irei fazer, depois do que redigi, acima:

Você concordaria com a afirmação do psicanalista e estudioso do Novo Testamento, Philippe Julien, de “que a força do cristianismo reside no LUTO ou na morte do Pai Todo-poderoso, pois, é no filho que se revela um pai esvaziado de sua potência?

“É do VAZIO ou da FALTA que nasce o DESEJO”. (Lacan)

E o reino de deus está dentro de vós (entendido como a ambivalência representada por desejo de dominar e desejo de submissão) não é uma metáfora para explicar que tudo que se passa nas PSIQUE ?

No seu entender meu caro J. Lima, por que o que Paulo percebeu como “potestades em luta nos lugares celestiais”, não foi ainda aceito pelos teólogos, como simbolismo do próprio conflito psíquico humano, como entendia o cristão, Lacan, ao dizer: “Tudo é linguagem”?

Como seria ótimo se todos religiosos, entendessem que esse conflito, ou a ambivalência está na gênese de toda religião.

Que venha logo esse milênio (rsrs), para que todos, enfim, compreendam que a religião tomou para si, um empreendimento fadado ao insucesso: o de separar o “Profano” do “Sagrado” que habita em cada um de nós. Não vislumbro outro caminho que não seja a Síntese entre esses dois pólos. O caminho de Cristo (falando metafòricamente) é o de INTEGRAR os lados opostos da MOEDA que no relato mítico do Gênesis, JAVÉ separou.

Desculpe aí. Acho que me tornei enfadonho (rsrs)
Anônimo disse…
Correção.

...(a vantagem é que não auxiliam somente os da mesma religião)...

Evaldo Wolkers.
Anônimo disse…
Foda-se a religiosidade idiotizada.

Foda-se a transcendência!!!

Eu comeria a transcendência e o filho dela, huahuahuahau.

Blábláblá Deus vai nos buscar, merda nenhuma.

Jesus é apenas o personagem ideal do que o homem quer ou deseja ser. Só que castrado. O cristianismo tirou a parte máscula dele. Aí ficou apenas a idéia do cordeirinho que se ferrou, morreu, ressuscitou, que certamente não deu muito certo.

Abaixo o capitalismo cristão evangélico.

Viva o socialismo!!!!!!!!!!

(vou sacanear porque o Gabriel e o Levi já falaram tudo que eu falaria, por isso é bom chegar atrasado, huahaauha)

Eu: "Garçon, mais uma Heine...Heine..."
Garçon: "Heine quem?"

huahuahau.

Evaldo Wolkers.
Levi B. Santos disse…
ERRATA:

Onde está escrito: "Que a religião tomou para si", LEIA-SE: Que os religiosos tomaram para si"
Anônimo disse…
E eu ainda perco tempo argumentando com crenti-nos em outros blogs.

A única arma que os caras usam é:
"você é uma pessoa infeliz, ateu é infeliz".

Aqui pelo menos existe argumentação, mesmo que eu não tenha argumentado ultimamente, porque às vezes dou uma de "leivinte" (aquele que lê).

Estou falando de um comentário em:
http://www.marciodesouza.com/2010/06/serie-sobrenatural-parte-3-lobisomens.html

O cara é muito fraquinho.

Evaldo Wolkers.
Eduardo Medeiros disse…
aos confraternos:

é, parece que a intolerância religiosa está se tornando o viés desta confraria. é uma pena. creio que essa não era a proposta inicial. éramos "fora da gaiola institucional da religião" mas não éramos "os novos arautos da destruição da 'bosta' da religião".

vocês não conseguem mais argumentar sobre o tema sem partir para o puro sarcasmo; não conseguem mais defender suas ideias anti-cristãs e anti-religiosas de forma desapaixonada e estão sempre com a faca no dente para estripar e sangrar qualquer "imbecil", "idiota" e "iludido" que ouse pensar(ainda que) de forma mais equilibrada sobre espiritualidade e religiosidade.

e a paixão de vocês em jogar no lixo milênios de tradição religiosa e filosófica como se fossem "bosta", deixa claro a abertura que vocês têm para a diversidade de pensamento tão apregoada pela pós-modernidade.

o texto do JL não é proselitista, não é missiológico, não é nem mesmo teológico, mas alguns não querem. ou não podem ver pelo condicionamento anti-cristão que se auto-impuseram como sentido primaz e último de suas vivências conceituais.

os que querem fazer do cristianismo apenas "bosta" que deve ficar na latrina da história, fazem uma leitura parcial, meio cega, e pinçam apenas o lado "negro da religião" (com perdão aos negros), como se esquecessem de que qualquer sistema humano seja religioso ou não, sofrerá o peso da nossa ambivalência(aproveitando o viés que o levi levantou).

que tal trocarmos o nome deste bloque para "Confraria dos pensadores anti-religiosos com a missão de iluminar o pensamento dos que não pensam"?
Parabéns Evaldo,

É bom, de quando em vez,mostrar a cara. Suas estatísticar mostrou o crescimento cristão.Eles não lêem jornais. Se, descobririam que viveríamos melhor sem eles.

"Ser cristão, é um mal desnecessário".
Eduardo,

No meu comentario eu tive a intenção de relembrar que, dizer que a igreja (cristã)faz um papel importante para a sociedade não está certo, pois pela quantidade de segmentos,pensamentos e interpretaçöes, cada uma está agindo como acha certo/melhor. E que não é só as igrejas que podem desempenhar tal ação.
Tentei deixar aqui, que a diversidade de ideologias está em todo lugar e que o que faz a pessoa pensar socialmente/individualmente é A EDUCAÇÃO que teve.

Fui infeliz em meu comentario pois estou muito oculpado com o ENEM.

Abraços.
José Lima disse…
Gabriel e Altamirando

As criticas indiscriminadas que vocês fazem a religião, até para quem não é religioso
confessional está em oposição.
Esse texto que segue é de um sociólogo que mostra a religiosidade por trás da revolução
francesa, ou seja, o homem é religioso até quando pensa não ser, embora a revolução foi um
movimento anti-religioso, na sua gênese as ações visavam uma utopia religiosa, utopia essa
fundamental para a saúde psíquica do ser humano. Leiam:

“Se os franceses que fizeram a revolução eram mais incrédulos que nós em matéria de
religião, restava-lhes pelo menos uma crença admirável, que nos faz falta: acreditavam em si
mesmos. Não duvidavam da perfectibilidade e do poderio do homem, apaixonavam-se com
facilidade por sua glória, tinha fé em sua virtude. Colocavam em sua forças essa confiança
orgulhosa que leva muitas vezes ao erro, mas sem a qual um povo só é capas de servir;
tinham a certeza que seu papel era transformar a sociedade e regenerar nossa espécie. Estes
sentimentos e estas paixões tornaram-se para eles como uma espécie de nova religião que, ao
produzir alguns dos grandes efeitos que as religiões produzem, arracancava-os do egoísmo
individual, empurrava-os para o heroísmo e a abnegação e tornava-os muitas vezes insensíveis
a todos estes pequenos bens que nos possuem. Na revolução francesa, tendo leis religiosa
sido abolidas ao mesmo tempo que derrubavam as leis civis, o espírito humano perdeu
completamente seu equilíbrio, não soube mais onde agarrar-se nem onde parar, e surgiram
revolucionários de uma espécie desconhecida, que levaram a audácia até a loucura, que
nenhuma novidade poderia surpreender e nenhum escrúpulo moderar, e que nunca hesitaram
na hora de executar um intento. E não se deve pensar que estes novos seres foram a criação
isolada e efêmera de um momento, destinada a sumir com ele; formaram desde então uma
raça que se perpetuou e se expandiu em todas as partes civilizadas da terra e que por toda
parte preservou a mesma fisionomia, as mesmas paixões, o mesmo caráter. Encontramos esta
raça no mundo quando nascemos e ainda está sob nossos olhos”.

(TOCQUEVILLE, Alexis, de. O antigo regime e a revolução. 4ª Edição Editora
Universidade de Brasília. 1997. p. 153).

Veja que o autor admite um fator positivo da religião no contexto, da revolução era a cristã,
bem mais precisa o catolicismo:

“Estes sentimentos e estas paixões tornaram-se para eles como uma espécie de nova religião
que, ao produzir alguns dos grandes efeitos que as religiões produzem, arracancava-os do
egoísmo individual, empurrava-os para o heroísmo e a abnegação e tornava-os muitas vezes
insensíveis a todos estes pequenos bens que nos possuem”.

Ou seja, a religião agora sim estou falando da cristã que tanto vocês combatem. Ao
ser abolido na França o cristianismo confessional foi substituído por uma religião não
confessional, mas utópica da mesma forma que a que tentou abolir.

Lá no inconsciente, qualquer ação que produz solidariedade ao próximo principalmente ao
marginalizado, deficiente é cristã! No mundo greco-romano, não havia nenhuma filosofia
ou teologia que salvaguardassem o pobre o deficiente, ou será que o evolucionismo ateu
(Religião dos anti-cristãos) protege o deficiente? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
José Lima disse…
Não olhem para diagramação do comentário anterior!
Lí os comentários e fiquei muito triste: “Fossa, bosta”, esses adjetivos
generealizados a religião cristã. Assim como toda unanimidade é burra toda generalização é injusta.

Fui membro da confraria e lamento que regrediu, antes conseguiamos discutir idéias, sem baixiar o nivel chegando até a ofensa.

Não postei o texto, o amigo Eduardo que colocou por achar que a abordagem sociológica, diga-se de passagem cristã, sem conotações proselitista como foi acusada mas simplesmente tentando mostrar os conceitos que levam as ações religosas a atuarem ativamente na periferia.

Essa afirmação não é minha, são de teses de doutrorado nas faculdades da área de humanas.

Hoje eu nominaria a CPFG de “Confraria da intolerância dos tolerantes”. Ou seja, os anti-religiosos estão agindo da mesma forma que os religiosos cegos por suas convicções dogmáticas, ofendem e agridem pessoas, da mesma forma que fui agredido verbalmente com adjetivos em referência ao que escrevi como vindo da “fossa”! Lamento....

Sinto muito que as pessoas não consigam ter o mínimo do termo chamado “moderação”, filosofia oriunda dos gregos, ensinada pelo cristianismo como “dominio próprio”, base do Budismo “equilibrio” ou seja, tanto nas religiões monoteistas quanto numa religião sem uma divindade no caso o Budismo tem em comum.

Uma coisa é interessante há um dogma central em todas as religiões embora admito que nem todas cumprem, até mesmo o ateu dogmático ou não que é o RESPEITO AO PRÓXIMO! Claro que em todas as religiões descumprem o único sentido de todas as religiões que é “Amar ao próximo como a sí mesmo”, ou numa linguagem psicanálista: “Amar ao próximo como reflexo do amor a sí mesmo”.

Mas aqui na confrarira está muito longe de cumprir um principio básico, lamentavelmente os “liberais estão ortodoxos na sua liberalidade”, ou seja, o mesmo extremismo ortodoxo dos talibãs está sendo ventilado na confraria, só que agora com a bandeira da irreligiosidade.

Sinto muito, esperava trazer alguma contribuição, mas pela maneira como fui recebido vejo que algo que sai de uma “fossa” ou é equiparado a “bosta”, não pode contribuir com nada.

Pretendia dividir um pouco do meu reduzido tempo, para compartilhar com vocês algo que pudesse acrescentar ou pelo menos refletir, contudo me retirarei e dessa vez peço que o responsável pela gerência do blog, retire meu nome pois meu alvo é debater idéias não as denegrir de forma agressiva e desrespeitosa.

Tenho ocupações e só posso gastar tempo com pessoas que tenham o minimo de
respeito pela idéias dos outros, questionar sim, desesrespeitar jamais, é o minimo que se pode esperar de pessoas que se acham tão cultas!

Grato ao Eduardo pela honra que me deu ao colocar um texto que na realidade foi uma análise voltada somente para a atuação das “Associações religiosas CRISTÃS na periferia urbana”, seus prós e contras, mas não para comparar com outras religiões, mas parece que causou um mal estar na confraria que eu lamento muito.

Obrigado a todos
Por me mostrar
Que posso me tornar
Aquilo que mais detesto
A tolerância que exigo do outro,
Não respeito quando o outro não sou eu
Quando contra o outro uso a mesma intolerância
Que o outro usou contra mim
Quando minhas ações são as mesmas das pessoas que reprovo
Me torno replica do outro que quero anular
Aliáis o outro que quero anular
Sou o “eu” que me vejo no outro
A diferença é que sou mais hipócrita pois deveria ter aprendido
A ser tolerante por ter sentido o ácido da intolerância do outro
Como Jesus disse a respeito dos fariseus:
“Duas vezes mais filhos do diabo”.
Duas vezes mais intolerantes, tornoa-se discipulo do “intolerante que reprovou”.
E assim caminha a humanidade.
J. Lima
Levi B. Santos disse…
qualquer sistema humano seja religioso ou não, sofrerá o peso da nossa ambivalência(aproveitando o viés que o levi levantou). (EDU)

Que pena!

A dialética que tinha em mente era justamente essa: a de nos aprofundar, debatendo o peso da ambivalência nos "sistemas humanos".

Perdemos uma oportunidade de mergulhar no poço profundo da psique humana para entender mais sobre os nossos desejos paradoxais. Teses e antiteses não são feitas para se autodestruirem. O segredo está na SÍNTESE, como ventilei no meu comentário anterior:

"Não vislumbro outro caminho que não seja a Síntese entre esses dois pólos. O caminho de Cristo (falando metafòricamente) é o de INTEGRAR os lados opostos da MOEDA que no relato mítico do Gênesis, JAVÉ separou.
Aos confraternos,

Quando quebramos o braço e o enfaixamos, notamos que o numero de pessoas que quebrar o braço aumentou, quando viramos ateus depois de termos sido religiosos, notamos os defeitos da religião. As pessoas que quebraram o braço sempre estiveram lá, os defeitos da religião também, o que acontece é que aquilo nos chama mais atenção devido a nossa nova situação.

O problema é que muitos que abandonaram a religiosidade passam a observar tanto os defeitos, que esquecem as qualidades.
"-mas não vou seguir Jesus, é só uma ilusão". Jesus/Deus pode não ter existido, mas a filosofia deste sim, a intenção de (quem criou) Jesus era tornar o mundo melhor. E isso é algo bom.
"-Mas há outros meios de tornar o mundo melhor". Então estes devem ser apresentados e discutidos com argumentos bem elaborados. Por enquanto o povo conhece apenas a religião.

"Para se combater a religião, deve-se antes substitui-la por algo melhor"

Abraços.
Unknown disse…
J. Lima, pare de frescurite e vitimização. esse papo de "coitadinha da religião cristã, tão discriminada" não cola mais.

e o seu texto é proselitista sim, pois faz propaganda positiva a respeito da sua religião.

eu sei que a religião é uma das bases do humanismo, até por que ela está na base de toda a sociedade.

seu proselitismo e exclusivismo ficam patentes nesta frase: "Lá no inconsciente, qualquer ação que produz solidariedade ao próximo principalmente ao marginalizado, deficiente é cristã". Quer dizer que não existe solidariedade em nenhuma outra religião? ou a cristã antecede a todas?
Edu, meu caro.

Dissestes bem,"a intolerância religiosa". Já manifestei minha indignação sobre isto. Respeito quem seja, mas não me obriguem a isto.Não pretendo enganar meu semelhante nem a Deus. Não sou marginal, presidiário nem fiel a crença alguma.
No dia 5 de outubro, a Elídia publicou um artigo (diga-se de passagem) de sua autoria denominado; Humor e comportamento social. Com apenas 25 comentários sem despertar a atenção dos membros, denotando falta de interesse da confraria. Quando o assunto é religiosidade "ou homofobia", mesmo que repetitivo, há ênfase para discussões. Isto é falta de cultura e fanatismo. Existem outros livros além da bíblia, leia-os. Edu, não estou me dirigindo exclusivamente a você, mas é o único que me instiga.

José Lima.

Me perdoe. Se este é seu único tema, nem você, nem eu faz falta aqui ou em lugar algum.

Frase do dia: "Há 2000 anos, religiosidade fede a bosta"
Tiago A Rodrigues

Sua frase "Para se combater a religião, deve-se antes substitui-la por algo melhor", ficou sem nexo. Nem todo elemento que era cristão, combate o cristianismo, há alguns que ignoram e tem ojeriza. Não é, porquê nos livramos de um câncer, que temos de adiquirir uma tuberculose para dizer o que é melhor. Melhor é ser saudável.
guiomar barba disse…
Levi você que ama estudar o comportamento humano, não poderia explicar o histerismo que domina nossos confrades Evaldo, Altamirando e Gabi, quando se fala de Deus?

Para mim é claro que eles não deixaram de acreditar em Deus, mas sim se revoltaram porque Deus não faz aquilo que eles acham que deveria fazer, como os judeus se revoltaram com Jesus por não ser o libertador político que eles esperavam.
Principalmente Evaldo e Gabi ficam literalmente possessos kkkkkkkkkkkkk

Aguardo sua análise...
guiomar barba disse…
Edu, parabéns, você consegue ter um equilíbrio invejável mesmo quando discorda com pessoas tão agressivas.

Beijo.
Unknown disse…
histerismo? pelo amor de grayskull! esse pessoal não aguenta ver uma letra mais incisiva que já acha que quem a escreveu está do outro lado babando e se contorcendo...
guiomar barba disse…
Lima "Mas aqui na confrarira está muito longe de cumprir um principio básico, lamentavelmente os “liberais estão ortodoxos na sua liberalidade”, ou seja, o mesmo extremismo ortodoxo dos talibãs está sendo ventilado na confraria, só que agora com a bandeira da irreligiosidade.

Sinto muito, esperava trazer alguma contribuição, mas pela maneira como fui recebido vejo que algo que sai de uma “fossa” ou é equiparado a “bosta”, não pode contribuir com nada."

Você tem que pensar que além dos seguidores desta "confraria", que não se pronunciaram, existem os que receberam seu texto com entendimento de que deveria ser lido e retido o que realmente nos trouxesse proveito. Eu aprendi muito.
Portanto amigo, nosso querido Mirandinha sentiu feder porque o nariz dele está impregnado... e já não consegue sentir o bom perfume das flores.

Ainda espero que Deus falará com eles de forma muito especial.
guiomar barba disse…
Bom Gabi, a nomenclatura não importa, mas o que vocês transmitem...
Tua asa caiu e ainda deve doer amigo.

Beijão.
Donizete disse…
Gabriel,

Sobre o que você disse:

"desde SEMPRE, se é universal, não é exclusivo. não sabe a porra da semântica e quer posar de esperto? ah vá".

Universalismo é uma palavra com uma atuação mais abrangente do que pensamos. E que não tem significado único, mais variável. Dependendo portanto do campo onde é empregada.

Agora em relação ao assunto em questão:
O próprio lema do universalismo é de que a religião não é só uma, mas centenas e até milhares. Contudo não consegue seguir rotas paralelas com a espiritualidade, pois reconhece um axioma universal de que a espiritualidade é UMA.

Eu sei muito bem o seu significado quando aplicado no campo filosófico ou teológico. Por isso questiono: alguém que adota o universalismo como compreensão única da verdadeira espiritualidade, não cedendo portanto lugar a nenhuma outra convicção, muito pelo contrario, condenando-a sumariamente com perspectivas intolerantes e excludentes, pode ser chamado de universalista? Uma cosmovisão formada com estas premissas, lamento dizer meu caro: ganhou status de exclusivismo sim! Como disse alguém: “Ser universalista não é algo fácil, pois exige um exercício constante de tolerância e discernimento”

Gabriel, sou evangélico; Mas adoto a seguinte postura em relação aqueles que pensam diferente de mim no que diz respeito às relações humanas:
Nas coisas essenciais, precisamos ter unidade.
Nas não essenciais, precisamos ter tolerância.
Em todas as coisas, amor.

Valeu.
O Provocador disse…
“falar de igreja de fato de enoja e causa ânsia porque há muito deixou de ser um lugar de pessoas. As pessoas são objeto secundário gerador de capital dentro de toda uma máquina que movimenta milhões em dinheiro sem pagar impostos. Os pobres, sabemos muito bem disso, são as maiores vítimas desta falácia.” O Provocador
Donizete disse…
Mas uma coisa Gabriel,

ei, existe um cara que sabe tudo. como eu sei? ora, ele me disse!
mas ele não estaria mentindo? não! ele me disse que não mente!

e como ele sabe que sabe de tudo, se aquelas coisas das quais não se sabe não se pode saber que não se sabe?

para você saber que alguém sabe todas as coisas, você deveria saber quais são todas as coisas que existem para serem sabidas. isto tornaria você onisciente.

Fantástico meu velho! rsrsrs
Unknown disse…
Donizete, eu não sou universalista, nem falei nisso aqui. não entendi sua cisma com isso. o que eu penso é o seguinte: existem milhares de religiões, e todas estão tão certas quanto erradas quanto às suas afirmações. eu sou tolerante quanto a qualquer religião, não desrespeito o culto, o lugar, nem o santo de ninguém. faço no entanto minhas considerações sobre as idéias que eu quiser, pois idéia não deve ser respeitada, mas sim as pessoas.

daí que se a pessoa fala que todo mundo que é bom é cristão, ou que o cristianismo é a coisa mais linda e fofa do mundo, eu vou rebatê-la, pois isso não é verdade.
O Provocador disse…
"Eu odeio a igreja instituição porque ela incentiva a ignorância, tratando o academicismo como pecado. Com esta atitude ela impede as pessoas muitas vezes de estudar, alegando questões banais como doutrinas, perda de fé ou dias de culto. Ela coloca os ministérios acima das profissões estabelecendo uma dicotomia nas profissões em sacras e profanas"

O Provocador
Unknown disse…
um adendo: eu não respondo pelo Altamirando, ou pelo que qualquer outra pessoa fale aqui. eu não disse que religião "fede a bosta" ou coisa que o valhe. pelo contrário, acho seus mitos muito interessantes.

só por que eu não babo o ovo de uma religião em específico, não quer dizer que eu não a respeite. eu sou contra essa idéia de que o mundo será melhor no dia em que todos forem cristãos, de que uma religião é a resposta para todos os problemas etc.
O Provocador disse…
"A igreja instituição evoca para si o papel das causas sociais, mas nunca assume que usa destes meios de forma proselitista. A prova disso é que a cada pedaço de pão que é oferecido, ou a cada cobertor velho doado é precedido de um “aceita Jesus?” Pura barganha, mascarada como boa ação, o verdadeiro amor se doa e não pede direitos"

O Provocador
O Provocador disse…
"Tem gente que não sai de cima do muro Altamirando. O Gabriel é um desses. Concordo com você, igreja, religião, dogmas, tudo isso é uma grande bacia de bosta, e meu nariz já está saturado."

O Provocador
É bom não amarrar seus jegues em minha cerca.
Tenho minha opinião construída sobre igrejas e não respeito hipocrisias, não respeito instituições fundadas ou cultivadas na lama. Não respeito imbecilidades e tenho motivos de sobra para isto. Respeito qualquer que seja suas crenças, se budista, taoista, muçulmano ou cristão mas em minha goela não passa sua seita.
Guiomar, eu não odeio Deus, nunca vi nem sei quem é. Sou indiferente a crentes e abomino igrejas.
O Provocador disse…
"Duvido que exista alguém que abomine igrejas e ao mesmo tempo seja indiferente aos crentes. Não suporto crentes burros, se é que há algum inteligente, e igreja não passa de um câncer malígno no meio da sociedade"

O Provocador
guiomar barba disse…
Mirandinha, você odeia a Deus e não sabe. Você odeia porque pensa que o que líderes corruptos fizeram foi ignorado por Deus.

Se você fosse indiferente a crente não estaria nesta polêmica. Você tenta não entrar, mas entra com garra e se esperneia. A espiritualidade está dentro de você.

Beijão amigo.
guiomar barba disse…
Provocador, você conhece um punhado de crente e pensa que sabe tudo sobre cristãos...

Se há crente inteligente? Acho que você não sabe o que é inteligência camarada.
O Provocador disse…
Guiomar, onde está a inteligência quando anulamos o raciocínio? Onde está inteligência quando cremos no que não vemos, sentimos o que não nos toca, ouvimos a vóz do que não fala? Onde está a inteligência quando damos nosso dinheiro para um filho da puta e esperamos que ele repasse para o obra de Deus?

Talvez você tenha uma concepção errada do termo "inteligência"

O Provocador
O Provocador,

Sou indiferente aos crentes para não culpá-los. Só existe um Malafaia, um Edir Macedo, um Santiago ou um Padre Rossi por culpa de seguidores.
He, he, he... A esta bacia de bosta dá-se o nome de igreja.
Guiomar, minha santa.

Eu só entrei nest polêmica porque fui instigado. Eu não posso odiar uma invenção que acolhe e justifica atos idiotas.

Outra coisa; não confunda inteligencia com ignorância. Um índio pode ser portador de inteligencia apesar de sua ignorância.
Conheço alguns crentes inteligentes, mas...
Altamirando,

"Sua frase "Para se combater a
religião, deve-se antes substitui-la por algo melhor", ficou sem nexo."
Farei uma ponderação sobre isso daqui a pouco.

"Nem todo elemento que era cristão, combate o cristianismo, há alguns que ignoram e tem ojeriza."
Eu sei disso, eu sou um dos que já foram cristãos, hoje eu a estudo sem combate-la. Por isso quando citei isso não generalizei.

"Não é, porquê nos livramos de um câncer, que temos de adiquirir uma tuberculose para dizer o que é melhor. Melhor é ser saudável.
Farei a ponderação que disse que faria acima com essa frase.

Aqui voce(alguem) se livrou de um cancer, substituindo seu estado de saude para 'saldavel'. O cancer não tras beneficio algum, por isso a preferencia por saudavel.
Mas e se a doença, não for bem uma doença, trazer beneficios, e seus defeitos imperceptiveis ou ignoraveis. Ela recebe o nome de doença, mas voce gostaria de se livrar dela?

A religião é uma ilusão, mas onde mais uma pessoa vai procurar ajuda onde não há ninguem? de onde mais vai se tirar esperança? em que lugar voce vai procurar amigos que pode confiar? onde mais vai se tirar o conforto diante da morte?

Creio que, assim como eu, voce achou as respostas para as perguntas acima, voce acaba de criar(usando estas respostas) uma alternativa que substitui a religião

agora voce me entende?
abraços.
Anônimo disse…
Guiomar,

Taxas como histerismo argumentações que não consegues combater.

Religiosos são assim mesmo, não conseguem argumentar, tentam diminuir os debatedores e ainda os ameaçam com seu deus e, não tendo resultado peidam, peidam bastante.

Ultimamente não tenho levado nada a sério nesta confraria.

Talvez histerismo sejam as gargalhadas que dou a cada leitura, hauhauhauahua.

Estou histérico, huahuahuahua.

Assim como um analfabeto pregador de minha igreja dizia: "Sara era histérica, não podia ter filhos", huahauhauahuahau.

Histeria, sente a histeria.

Abraços histéricos.

Evaldo Wolkers.
Tiago A. Rodrigues,

Tudo aquilo que procuramos, nós encontramos.Mas há aqueles que procuram chifres em cabeça de cavalos e acham que encontram. A religião dá esta ilusão e é insubstituível.
Para as minhas perguntas, ainda não encontrei resposta.Sou muito céptico e exigente.
desculpem aos que vomitam ao ouvir a palavra "cristianismo" mas procurem ao menos, considerar a abordagem sociológica muito bem feita, que ao meu ver, o JL fez. (Edu)

Pois é Edu, vomitei. Não com o texto, mas com o tema e lá se vão 73 réplicas. RELIGIOSIDADE
Eduardo Medeiros disse…
o ar aqui está começando a ficar irrespirável. um texto que poderia ser discutido pela ótica social da religião, tornou-se mote para o xingamento puro e simples.

bill e evaldo somem, não quiseram postar nada(tudo bem, direito deles, mas poderiam ao menos dizer que não iriam postar); mirandinha agora só comenta o que lhe interessa mas foi só eu publicar um texto com a palavra proibida "cristianismo"(assunto que lhe é "indiferente") para os três aparecerem com a carga toda.

bill procurou fazer uma análise do texto mas cometeu equívocos de interpretação e foi bem mal educado ao interpelar o JL que agora é praticamente um convidado aqui.(ou era).

mirandinha tem razão em uma coisa. temas que não tenham viés religioso não interessam muito a vocês; o que vocês gostam de fato, são textos onde a religião, a fé, o sentimento religioso possam ser "desmascaradas" e adjetivadas da pior maneira possível por vocês, arautos da inteligência e da tolerância.

levi, segure o leme(se quiser) que estou saindo de férias. talvez permanentes.

abraços a todos e sejam felizes.
Anônimo disse…
Apresentar argumentos concisos contra idéias religiosas se tornou ofensa...

Afinal de contas as ideias religiosas realmente não podem resistir à simples argumentações porque suas teses são falaciosas.

Bom, não li tudo e não vi quem cuspiu em quem.

Abraços,

Evaldo Wolkers.
Pois é, continuem publicando suas religiosidades que eu vou vomitar no meu próprio saco.

30% é férias coletivas.
Unknown disse…
ora ora ora, eu só discuto religião basicamente neste espaço, não o faço em minha vida privada, nem costumo frequentar outros fóruns para falar disto. o povo deve achar que eu fico na rua espalhando panfleto e tentando convencer os outros a deixarem de ser cristãos (como seu eu fosse crente, rá). eu não luto contra religião nenhuma, não sou anti-cristão ou coisa que o valha.

agora, como diz o Evaldo, é só falar contra a religião que o povo já fica ofendidinho. eu apenas coloquei os pontos que discordo no texto e já vieram com mimimi.

eu realmente não concordo com a visão cristã de mundo, que em seu exclusivismo se vê única e perfeitinha.
Anônimo disse…
Diálogo similar aos que ocorrem aqui na confraria ou em qualquer outro lugar deste mundão de Zios:



Evangélico:
Olá, gostaria de falar com você.

Ateu:
Pois não, sou todo ouvidos.

Evangélico:
Queria te dizer que existe um Deus muito amoroso e que quer o teu bem.

Ateu:
Desculpe mas... Eu não creio mais em deus.

Evangélico:
Mas porque você deixou de crer?
Ficou magoado?
Não teve uma experiência com ele?

Ateu:
Não é nada disto.
É que eu não acreditei nele por livre e espontânea vontade.
Meus pais me levavam à igreja quando criança e me falaram sobre deus.
Como toda criança, eu acreditei naquilo que meus pais apresentaram para mim.
Mas agora que sou adulto, estudei, busquei conhecimento em história, sociologia, psicologia, filosofia, matemática, física e tecnologia. Após anos de estudos concluí que deus é apenas a pior parte do desenvolvimento humano.
E a religião é o "calcanhar de aquiles" de deus.

Evangélico:
Nossa, como você está amargurado.
Que coração triste, rancoroso, maldoso.

Ateu:
Desculpe mas, eu estava apenas respondendo às suas perguntas.
Estamos apenas dialogando.

Evangélico:
Sim, mas é que não consigo entender uma pessoa que não acredite em Deus.

Ateu:
Pois é, eu também não consigo entender como as pessoas depois que crescem não acreditam mais em papai noel, o velhinho existe, está lá no pólo norte cercado por duendes e renas.

Evangélico:
Você é um grosso, mal educado, insensível, mas se você mudar sua opinião Deus vai te salvar porque ele é misericordioso.

Ateu:
Você acha? Porque eu deveria mudar de opinião?

Evangélico:
Meu amigo, deste jeito você vai para o inferno.

Ateu:
Senhor, para mim, inferno é apenas mais uma criação da religião para inserir medo nas pessoas.

Evangélico:
Você está blasfemando, quero ver quando a tragédia bater à sua porta, quero ver a quem vai recorrer.

Ateu:
Tenho certeza que não recorrerei a seres mitológicos e imaginários.

Evangélico:
Seu maldito, Deus vai pesar a mão, Deus vai te castigar, você vai ver, quando estiver cheio de doenças, pobre, miserável, aidético e de cadeira de rodas, aí sim, você verá quem é Deus e vai se humilhar diante dele, porque todo joelho se dobrará.

Ateu:
Desculpe mas, como eu já disse, não acredito que seres que existem apenas na cabeça de algumas pessoas possam me fazer algum bem ou mal.

Evangélico:
Maldito, vou abrir uma ação contra você porque você está me insultando, vamos discutir diante do juiz.

Ateu:
???

Evangélico:
Você é um pobre miserável, desgraçado, vai morrer na sarjeta.

Ateu:
Desculpe senhor, tenho mais alguns pacientes para atender pois meu plantão neste hospital é de apenas seis horas.
Por favor, a senhora tem algo a acrescentar além do diálogo que tive com seu marido?

Esposa evangélica:
Não senhor.

Ateu:
Vou passar alguns remédios, explicarei como deverá tomar.
Porém, preciso saber da família se podemos interná-lo ou se acham que pode ser tratado em casa.
Esta decisão não pode ser minha.

Esposa evangélica:
Não doutor, obrigado, vamos acompanhá-lo com relação aos medicamentos.

Ateu:
Muito obrigado, tenham um bom dia, a próxima consulta é daqui a quinze dias, preciso que o tragam para uma nova avaliação.

Evaldo Wolkers.


Fonte: http://evaldocristao.blogspot.com/2011/10/dialogo-entre-um-evangelico-e-um-ateu.html
Edu, meu caro,

Confesso que não lhe entendo. Você publica um texto de autoria alheia sobre um assunto exaustivamente combatido. Se a sala é para debates, isto, presumivelmente aconteceu, alguns membros refutaram.
Você ressuscitou o autor que se sentiu ofendido por ser contrariado e tomou suas dores jogando a toalha. Há algum tempo outro membro fez isto. Qual é a sua, intolerância?
Nenhum dos membros existentes e ativos tem personalidade, cultura e opiniões iguais. Há aqueles que só dizem amém até os que discordam piamente. Daí a riqueza das discussões.
Você queria que todos dissessem amém?
Edu, quem tem medo de "pomba" não senta em vareda de "pinto".
Com esta atitude você está fechando as portas da C.P.F.G.
De qualquer forma foi um prazer participar da sala.
Abraços.
Em tempo,

Ainda não li o texto. He, he, he...

É mole, ou quer mais?
Eduardo Medeiros disse…
o problema não é a discussão de temas religiosos, o problema é a forma com que o evaldo, o miranda e o edson vêm fazendo tal discussão.

vejo que você procura argumentar com o intuito de dialogar mas mesmo assim com um indisfarçável mal estar para com quem defende a religião ou mais precisamente o sentimento religioso.

"deixar de mimimi"?? ora, é assim que se responde a indagações do autor do texto?

não foram exatamente você e o evaldo que pediram para eu deletar os comentários ofensivos do provocador? então a coisa só é provocação quando dói no calo de vocês?

muitas vezes as respostas do evaldo para a guiomar beiram ao desrespeito, senão a ela propriamente dito, mas ao que ela crê.

não pode haver diálogo que produza reflexão e crescimento se não houver um mínimo de respeito pelo pensamento do outro.

quantas vezes vocês leram eu dizer que o ateísmo é uma bosta, é uma ilusão, é uma bengala para quem quer fugir do que não podem fugir?

esse não era o espírito da confraria quando ela foi fundada. éramos "fora da gaiola" por que não admitíamos o que certos líderes evangélicos midiáticos ou não, estavam fazendo ao cristianismo. jamais levantamos aqui a princípio, a religião como inimiga, mas aqueles que dela se locupletam.

mas aos poucos vocês foram se debandando para o ateísmo/ceticismo e de repente o alvo não eram mais os desmandos da religião mas a religião em si.

eu sempre desconstruo dogmas cristãos no meu blog de teologia mas o procuro fazer de forma a respeitar aqueles que têm por tais dogmas, afeição e motivos de crença. ao mesmo tempo discuto temas teológicos a nível reflexivo pelo apreço que tenho por temáticas bíblicos pois não sou tão obtuso assim em achar que um livro que ajudou em muito a formação cultural, filosófica e espiritual do ocidente seja um livro "infantil" sem valor algum que deveria ir para o esgoto dos iluminados ateus.

vocês tem o direito de serem ateus. vocês só não têm o direito de menosprezar, achincalhar e debochar aqueles que creem naquilo que vocês já creram um dia.

eu estou mais chateado por que o texto não era meu mas eu o postei e fiz o JL, que é um cara muito ocupado, vir aqui dialogar, mas ele não encontrou diálogo, só agressão gratuita de alguns.

vai aí uma sugestão, repito: aproveitem a grande audiência que a confraria têm para transformá-la num blog apologético ateu debochado, uma cópia talvez menos eficaz do "bule voador" onde o bill "não costuma discutir religião".
Edu, meu caro.

O problema Edu, é quando o cidadão faz um cursinho qualquer de teologia e adiquire conhecimentos sobre suas verdades. Eu diss, "suas verdades".
Este cidadão se acha no direito e dever de catequisar aos que não pensam igual por serem portadores da verdade absoluta.
Quando se dirigem a mim, com esta intenção, levam coices. Posso ser intolerante, idiota não.
Assim como não tenho o direito de debochar, achincalhar ou criticar os que professam fé em algo. Estes não têem o direito de me imputar deveres seus.
JOSE LIMA disse…
Gabriel: Sei que não devia mas vou fazer o que o Salomão advertiu "Corrige o tolo que acha que é sábio, ser for humilde deixará sua tolice" - provérbios

"Lá no inconsciente, qualquer ação que produz solidariedade ao próximo principalmente ao marginalizado, deficiente é cristã". Quer dizer que não existe solidariedade em nenhuma outra religião? Ou a cristã antecede a todas?

Primeiro que eu não disse que as demais religiões não têm solidariedade ao próximo. Mas sim que toda ajuda ao pobre, deficiente necessitado tem origem no judaísmo cristão. Procure nas religiões um estatuto que dava direito aos POBRES, CRIANÇAS, MULHERES, ORFÃOS...

Os direitos de igualdade defendido na REVOLUÇÃO FRANCESA (Para quem entende o mínimo de história), já foi postulado da reforma mais de 180 anos antes que instituiu sua “revolução religiosa” com o lema do direito do “sacerdócio universal de todos os cristãos”, democratizando a leitura a todas as classes de pessoas, tirando-a do domínio privado que era direito do clero e da elite da época.

Não sei se vocês sabem, mas a revolução Inglesa antecedeu a revolução francesa, e já foi uma revolução religiosa. E isso não é passível de discordância é FATO HISTÓRICO queiram os anti-religiosos ou não!

Quando John Locke o chamado pai do liberalismo escreve suas teorias que valorizava a individualidade dos ser humano, esse pressuposto surge do judaísmo-cristão, ou seja Max Weber chega a dizer que o capitalismo tem sua gênese na reforma protestante

J. Lima
Unknown disse…
J Lima, então você está afirmando que toda ajuda ao pobre, deficiente e necessitado, em todas as religiões, advém do judaísmo-cristianismo? todas elas se inspiraram nessa corrente religiosa?

para mim não faz diferença que as primeiras idéias de solidariedade tenham nascido na religião judaica, ou na hinduista. Como eu disse, a religião é a raiz da sociedade, e durante muito todo movimento cultural era profundamente religioso. Natural que dentro de uma sociedade cristã, por exemplo, haja uma revolução religiosa.

Os méritos no entanto não estão na religião em si, mas sim nos homens que a interpretaram para melhor ao decorrer dos séculos (até por que os livros sagrados não costumam mudar muito...).
guiomar barba disse…
Provocador "Guiomar, onde está a inteligência quando anulamos o raciocínio? Onde está inteligência quando cremos no que não vemos, sentimos o que não nos toca, ouvimos a vóz do que não fala? Onde está a inteligência quando damos nosso dinheiro para um filho da puta e esperamos que ele repasse para o obra de Deus? "

Estes são problemas seus, infelizmente. Porque o que eu creio me toca e me toca tão profundamente como um ser humano jamais pode me tocar.

Não vou chamar a mãe do ladrão de puta, porque não seria honesto, mas da mesma maneira que repassamos para os políticos que vão nos assaltar todos os dias. No entanto, sei, que nem todos os líderes cristãos são ladrões.
guiomar barba disse…
Mirandinha, eu respondi ao provocador, não fui eu quem confundiu inteligência com ignorância. Veja a pergunta que fiz a ele.

Quando falar de cristão, por favor e amor por mim rsrs tire os mercenários Edir, Malafaia e toda esta corja, do nosso caminho.

Em todos os segmentos você vai encontrar atos idiotas, mas como você não suporta igreja, você colocou uma lupa só para mirar a ela.

Beijo querido
guiomar barba disse…
Evaldinho querido, "Religiosos são assim mesmo, não conseguem argumentar, tentam diminuir os debatedores e ainda os ameaçam com seu deus e, não tendo resultado peidam, peidam bastante."

Não posso te diminuir, nem o faria, o que você escreve está aqui... Nem dou ordens a Deus para ter poderes de usá-Lo para ameaçar alguém. Ele não se presta a malignidades.

Leve a sério a confraria, porque você tem muito a dizer.
Abração.
guiomar barba disse…
Gabi, esta eu não entendi mesmoooooooooooooo

"Os méritos no entanto não estão na religião em si, mas sim nos homens que a interpretaram para melhor ao decorrer dos séculos (até por que os livros sagrados não costumam mudar muito...)."

O que levou estes homens ao tal mérito? Você disse que foi a interpretação da religião...

Bom, estou com dor de cabeça, talvez esteja vendo chifre em cavalo...

Beijo Gabizinho.
Unknown disse…
ora Gui, o mérito está em reinterpretar livremente algo que estava imposto a séculos por meio da espada.
Guiomar, minha santa.

Eu não tive a intenção de te ofender, só aos crentes. He, he, he...
Jamais cometeria este pecado.

Eu só disse que ignorancia não é antônimo de inteligência. Um índio pode ser inteligente apesar de sua ignorancia.
Edson Moura disse…
Edu, vi que incluiu meu nome no panteão de mal-educados e intolerantes da Confraria. Bom, agarro o trofel com orgulho. Lá no começo de fato eu era um cristão em desconstrução, mas hoje, sou ateu, e defendo o ateísmo em detrimento da religiosidade, cristande e afins.

como poderia não mudar?

Como poderia permanecer apático ao fator nocivo chamado religião?

Me perdoe se decepcionei a você meu capitão.

Mas, daqui pra frente, enquanto houver ar em meus pulmões, atacarei o cristianismo, e todas as outras crenças existentes.

Edson Moura
Eduardo Medeiros disse…
mirandinha,

quem está aqui te metendo deus goela abaixo?
Eduardo Medeiros disse…
edson,

obrigado por confirmar minhas palavras. seja feliz.
Edu, meu caro.

Ninguém. Quando tensionam, eu castro.
O Provocador disse…
“Durante muito tempo a Bíblia foi usada para justificar a escravidão, a morte de prisioneiros de guerra, os desejos sádicos dos assassinos de mulheres acusadas de serem bruxas, poligamia e crueldade com animais. Foi usada para encorajar a crença nas mais infames superstições e desencorajar o ensino de verdades científicas. Não devemos esquecer que, bem e mal, fluem da bíblia. Logo, ela não está acima da crítica.”

O Provocador
Anônimo disse…
Edu,

Primeiramente eu pedi para NÃO DELETAR os comentários do Provocador. Mesmo assim você os deletou.

"Segundamente", que minhas respostas nunca foram desrespeitosas, podendo ser às vezes provocações cômicas.

O problema é que pessoas como a Guiomar querem definir o estado de "humor" dos outros pelo que escrevem em blogs.

Na maioria das vezes quando mando alguém "se fuder" estou é pocando de rir. Aí vem uma pessoa tipo a Guiomar dizer "porque você é tão infeliz assim?".

Ninguém tem o direito de taxar o que seja felicidade ou bom humor para o outro.

Eu posso dizer que o provocador está escrevendo com um "falo em sua cavidade anal" sem por isso ser uma pessoa ignorante, agressiva e alucinada, como de fato no dia escrevi dando muitas gargalhadas, com meus filhos no computador do lado sem eu poder dizer do que estava rindo, porque ainda não completaram 18 anos, rsrs.

Guiomar, assim como o Altamirando, eu não estava falando de e para você e sim de e para os crentes, rsrs.

E o provocador? Não provoca mais, só vem aqui colar frasesinhas" feitas? Parece até crente.

Evaldo Wolkers.
Eduardo Medeiros disse…
bill,

como assim os méritos não estão na religião em si??? o que acontece é exatamente o contrário. muitas vezes os homens destorceram o que o cristianismo é "em si". e o cristianismo, é em si, igualdade racial e social diante de deus, pois segundo paulo, para deus não haviam nem senhores, nem escravos, nem sacerdotes nem leigos, mas todos eram iguais perante ele.

o próprio jesus, um judeu inserido no meio cultural nacionalista do seu povo, teve uma abertura sem igual ao pobre, ao rico, ao cobrador de impostos, ao fariseu, a quem não era judeu...aliás, ele não estava fazendo outra coisa a não ser cumprir a ética do judaísmo que dizia para não se afligir o estrangeiro e que tinha um sistema social onde terras eram desapropriadas e escravos livres.

o antigo israel inventou a reforma agrária...

a justiça social era o tema principal dos grandes profetas de israel.

existem pontos negativos e positivos em todas as religiões; vocês são "exclusivistas" e atacam os pontos negativos como se nada houvesse de bom.

isso se chama desonestidade intelectual.

vou fazer tudo para não voltar mais a alimentar esse discussão inútil com vocês.
Unknown disse…
Ed, é lógico que existem pontos positivos e negativos,mas você sabe que as religiões possuem várias interpretações, e é possível praticar toda sorte de mal, ou bem, justificando-se por ela. o mérito está nas pessoas que mesmo sob as ameaças e perseguições, se levantaram contra poderes estabelecidos. é o caso do próprio jesus, ou dos protestantes...

por isso nao da para falar que o cristianismo eh coisa boa ou ma em si, depende da corrente em questao, das pessoas que estao naquela seita em especifico etc.
O Provocador disse…
"Evaldo, seu pederasta, porque você insiste tanto em falar em falas, cavidades anais e outros assuntos do mesmo segmento? Olha aqui camarada, se pensa que minhas frases não são provocações, está enganado. Apenas não preciso escrever 600 palavras quando poderia dizê-las com 50, gosto de economizar".

O Provocador
Anônimo disse…
Provocador, você não provoca mais ninguém, perdeu a identidade, não faz nem cosquinha, hauhauah.

Eu acho engraçado pessoas como o Edu que falam de Jesus, Paulo, João, Pedro, como se fossem pessoas reais, muito engraçado.

Qualquer teólogo que estudou o mínimo da história cristã sabe que são personagens fictícios.

Bill, o blog do Eduardo é sagrado, satirizei um post dele e ele removeu meu comment, dizendo que não é a Confraria, hauahuahau. Só porque eu disse que amo Elvis e ele voltará para nos levar para mansões de Tutti-Frutti.



Evaldo Wolkers.
O Provocador disse…
Não provoco porque resolvi respeitar este espaço. Mas se quiser amigo, posso detoná-lo lá no seu blogzinho de merda.

O Provocador
Anônimo disse…
Tenta menina, tenta, hauhauhauanau.

Blog de merda eh o seu, e diga-se de passagem, ridículo.

Você ja era.

Na minha cidade diziam que provocador de cu eh rola.

Evaldo Wolkers.
Unknown disse…
tá vendo Ed a diferença? quando foi que eu fiz algum tipo de comentário como o do anônimo aqui em cima? ou como o do altamirando?
Levi B. Santos disse…
Certos tipos de DISCUSSÕES,
Com a melhor das INTENÇÕES
Deixam os nervos em TENSÕES;
Deixam a mil, os CORAÇÕES,
Certos tipos de PROVOCAÇÕES,
São como insossas REFEIÇÕES
Fornecidas em PENSÕES.



Tudo é coisa muito CHATA,
Que irrita a gente PACATA,
E que por educação ACATA
A discussão - INSENSATA.
Nada traz dentro da LATA,
A não ser uma ácida NATA,
Se comer, ela o MALTRATA.


Vão todos dormir, que amanhã é dia de TEXTO NOVO. (rsrs)
Anônimo disse…
Provocador,

Faz-me rir, hauhauahau.

Meu blog tem MEU NOME seu idiota, porque não sou mocinha igual vc.

Eu exclui mesmo porque você não é digno de entrar em minha morada, huahuahau.

Eu não sabia que tinha passado uma temporada na cadeia idiota, nem sei onde disse isso.

Está explicado, comeram o cu do provocador na cadeia todos os dias em que esteve lá, huahauhau.

Idiota, se sabe onde eu moro te espero lá em casa segunda às 22:00 horas.

Tá marcado, vamos ver se tu é homem mesmo, seu idiota de merda.

Aparece lá, te desafio para uma luta na moda antiga, mané, cai na porrada se for homem, se não aparecer já sei, você dá o cu mesmo e gosta.

Sobre atropelar meu filho, você será muito infeliz em dizer isso seu idiota, se tem algum problema comigo vai lá em casa para resolvermos a parada, seu mocinha, seu filho da puta, seu cú esfolado.

Segunda às 22:00 te aguardo lá.

E vai se fuder seu pica-no-cú.

Evaldo Wolkers.
Gabriel Nagib.

Não faça alusão aos meus comentários sem entendê-los. Neles tem muito mais ironia do que sua vã filosofia pode perceber.Sem desrespeito.
Simplesmente, detesto religião e manifesto a indignação sem hipocrisia.
Eu não faço ofensas individuais, só revido.

"Gabriel: Sei que não devia mas vou fazer o que o Salomão advertiu "Corrige o tolo que acha que é sábio, ser for humilde deixará sua tolice" - provérbios."

Meu amigo, releia os comentários, principalmente aos que se referem a você.
Edu, meu caro.

A ciência define o nosso mundo natural, a religião, nosso mundo espiritual. O grande problema é que o crente não reconhece estas esferas de influência distinta e não respeitam as diferenças entre cada uma destas áreas.
Ensinar mandamentos religiosos em presídios é muito benéfico. É de primordial importância a pregação da ética para a grande massa inculta. Lhes ensinar direitos e deveres,noção de grandeza e propriedade. Nisto as religiões desempenham papel ímpar, beneficiando até aos não seguidores.

Mas... Mas deveriam respeitar uma parte da sociedade que não necessita de seus ensinamentos. Para estes, a evangelização é um acinte à inteligência.
Desculpem-me....

Troquei INSULTO por acinte.
O Provocador disse…
Tá vendo Evaldo, como é fácil provocar você? Toda vez você perde a linha. Tão cego que não enxerga minha intenção. Seus amigos são tão inteligentes que já perceberam minha tática, mas você (risos) parace criança que nunca quer sair na pior. É um vacilão mesmo.

O Provocador

o Provocador
Anônimo disse…
Provocador,

Chupa a cabecinha, aaaaiii, chupa devagar, huuuuu, que língua deliciosa, chupa vai, oh my God, oh my God, oh my God, oh Jesus Christ, huuuu, vou gozar, vou gozar, vai mais rápido, vai, vai, vai, vai mais rápido, delícia.

Provocador de araque, vai sua putinha, vai, huuuuu, gozei.

Provocador de risos, huahauhauhauahuaua.

Chupa que é de uva.

Evaldo Wolkers.
Anônimo disse…
O mais engraçado é que eu morro de rir com o que escrevo e leio e as pessoas acham que estou nervoso.

Deveriam estar do outro lado do teclado para ver, huahuahuahuahua.

Eu sou Stand Up Comedy SEMPRE.

Minha pressão arterial sempre de BOA, hahuahuahua.


Mesmo que eu diga "FODA-SE!!!!!!"

Ou "FUCK YOU!!!!!"

Isso não quer dizer que estou nervoso, irritado ou babando de raiva.

Huhauahuahuahau.

Pau no cú de quem pensa isso, huahauhauahu.

Evaldo Wolkers.
Anônimo disse…
Não quero seduzir teu coração turista
Não quero te vender o meu ponto de vista
Eu tive um sonho e há muito não sonhava
Lembranças do futuro que a gente imaginava
Nem sempre foi assim, outro mundo é possível
Pode até ser o fim, mas será que é inevitável?

Não vá dizer que eu estou ficando louco
Só porque não consigo odiar ninguém
Do goleiro ao centroavante, do juiz ao presidente
Eu não consigo odiar ninguém

O tempo parou, feito fotografia
Amarelou tudo que não se movia
O tempo passou, claro que passaria
Como passam as vontades que voltam no outro dia

Não vá dizer que eu estou ficando louco
Só porque não consigo odiar ninguém
Do goleiro ao centroavante, do juiz ao presidente
Eu não consigo odiar ninguém

Eu tive um sonho, o mesmo do outro dia
Lembranças do futuro que a gente merecia

Não vá dizer que eu estou ficando louco
Só porque não consigo odiar ninguém
Do goleiro ao centroavante, do juiz ao presidente
Eu não consigo odiar ninguém
Eu não consigo odiar ninguém

Evaldo Wolkers.