Bullying ou Abuso Emocional - Confissões de Mefibosete


Lembro de ter ouvido a voz do meu coração, doía muito. Foi ele que me levantou da cama e pôs-me no chuveiro. A água não estava quente, mas morna. Há mese que eu não sabia o que era tomar um banho quente. O calor da água me fazia mal, e ultimamente tudo que eu sentia “me fazia mal”.

Meu estômago virava constantemente, eu dormia cerca de 2 horas por noite e tinha vários cochilos durante o dia. O meu desejo de comer grandes porções de alimento ou até mesmo algo pequeno esvaiu-se. Nas manhãs, acordava tentando prever um melhor dia para mim. Eu estava a meses freqüentando o consultório médico, mas meu médico não conseguia descobrir o que estava de errado comigo. Nem eu conseguia definir a causa da minha doença.

Pensei: “Não pode ser ela a causa dos meus problemas, pois ao lado dela tudo é maravilhoso. Até as amigas dela que me desprezam, tem me respeitado quando fico ao seu lado” Certo!?

O chuveiro nunca aliviou a dor muscular do meu coração. Provavelmente porque eu nunca me sentia em paz...
*Toc-Toc*...
“Oh Senhor,” Pensei eu.
“Quem está batendo na porta? Será que é uma das amigas dela? De novo? O que elas querem agora?” Já virou rotina diária... Era só ouvir alguém bater na porta que eu tinha certeza, era as amigas dela.

Sempre pela manhã ela me mandava um recado por suas amigas. E apesar da minha relutância em atendê-lo, eu sempre saia do banho para abrir a porta e receber o bilhete. As águas que molharam meus cabelos, de vez por outra gotejavam e caiam em cima do bilhete deixando-o com partes ilegíveis. No fundo de tudo isso eu desejava secretamente construir um muro no lugar da porta, ai eu pensei: “Será que isso iria me oferecer alguma liberdade?”.

Eu era um completo idiota. Voltei para o banheiro pensando no melhor jeito de responder o bilhete. Confesso que tentei por inúmeras vezes ignorar os seus recados, só que voltei atrás por me sentir culpado. Era difícil demais suportar o sentimento de culpa.
“Se eu não responder, ela vai mandar outro bilhete me acusando de não se importar com ela, e ainda me discriminará na frente das amigas. Como ela sempre fez.” Geralmente estes eram os meus pensamentos quando eu contemplava o bilhete com um desejo angustiante de não respondê-la.
“Que amigas estúpidas” pensava eu, pois as amigas dela eram regidas pelas suas ordens (Uma verdadeira Maria vai com as outras) era só ela mandar que elas traziam outros bilhetes.

Ela comunicou comigo usando todos os meios. Todos os dias ela dava um jeito de me encontrar, fazia isso sem falhas. Era muito cansativo recepcionar todos os dias as suas amigas. Mesmo assim, afirmo que ela foi incrível, a persistência dela me surpreendeu... Certo!?
“Você tem sorte de me encontrar”, foi uma das primeiras coisas que ela me disse durante aquela semana que ficamos juntos.

Naquela época, eu me sentia feliz. A atenção dela estava direcionada exclusivamente para mim. Ela se preocupava comigo. Conversávamos sobre tudo. Ela me fazia rir a todo instante, e por um impulso eu abracei-a com tanto amor que nunca fiz algo semelhante assim, com ninguém. Seu perfume era doce e misterioso... Sua pele macia e lisa. Olhei para os calos na mão, e usei-os perfeitamente para rastrear os pontos fracos e excitantes que estavam escondidos por cada centímetro do seu corpo.

Em fim, era tudo ilusão... Logo, eu me vi à mercê de sua boca, seu temperamento e seus desejos. Suas palavras se tornaram o meu comando, seu humor se tornou o meu humor, sua felicidade era mais importante do que a minha felicidade, seus desejos se tornaram meus desejos e suas necessidades se tornaram a única coisa que realmente me preocupava.
“Por que você anda de cadeira de rodas? Você sabe que eu odeio quando você está mais baixo que eu. Eu não vou sair com você em público, se você usar aquela cadeira. Retire-o e use as muletas reais”, eu ria. Essas eram as suas palavras quando eu usava cadeira de rodas. Era sempre assim. E rir era tudo que eu podia fazer.

Suas inseguranças eram infantis para mim do tipo lisonjeiro. Ela sempre me questionava sobre tudo. E eu tinha que ter a resposta na ponta da língua, à resposta certa. Às vezes os argumentos eram insuficientes, os meus sentimentos eram rapidamente interpretados de um modo diferente do meu pensar. E ela sempre me desmitia por "entender mal" o que eu dizia. Ou talvez ela pesasse que eu fosse “imaturo” e, portanto, perturbado pelas minhas respostas. Era isso que ela achava de mim.

O incrível de toda essa gafe que eu cometia era que ela não gritava comigo e nem me batia, mesmo desconfiando do indesconfiável “eu”. E por isso que acordei tarde, não percebi que era um joguinho que ela estava aplicando sobre mim. Um joguinho de ilusão. Uma ilusão que me fazia acreditar que ela era uma mulher decente, a mulher dos meus sonhos.

Lembrava: “Se ela ficasse com raiva de mim, ela simplesmente iria parar de falar comigo”.
Senti-me patético, pois certamente eu iria implorar pelo seu perdão.
- Amigas, recados, bilhetes tornariam insuficientes na tentativa de reconciliar-se. Sentia medo de ser esquecido por ela, de estar longe dela, tornando-se um ser inexistente.
E o que pesava sobre a tal situação era: “Mas talvez, eu merecesse passar por isso”.

Por causa de tudo, fiz-me louco. O tratamento do silêncio foi o meu castigo... Assim como me senti compelido a responder seus recados dentro do chuveiro com rapidez, senti-me compelido a pedir-lhe o seu perdão. Senão pedisse o perdão perderia a excitação de viver, ficaria perturbado.  Eu não suportava a idéia de que ela estava com raiva de mim. Ela era o meu dia, meu mar, meu mundo. E eu pertencia a ela... Certo!?

Encontrava-me ansioso. Às vezes, evitando pisar em ovos, sempre com o objetivo de agradá-la. Não percebia a violência emocional que estava sofrendo, está violência sem medida.
 “Isso não é comigo... O que estou fazendo?” era o que passava em minha mente com muita freqüência. Mas não tinha tempo para se preocupar porque tinha que trabalhar duro para roubar sua atenção, porque se eu trabalhasse duro, ela finalmente iria perceber que eu sou um bom garoto e que nunca iria traí-la como o seu ex-namorado a vez. Na esperança de ela me aceitar do jeito que eu sou.

Logo, parei de usar cadeiras de rodas, parei de usar as túnicas reais, parei de usar tudo que ela odiava. Minha liberdade, entre gostos e usos pessoais, foi substituída por falsos MRJ "modas da religião judaica" - um estilo farisaico que ela aprovou.

 Iniciei um processo de mentiras, a primeira mentira foi sobre meus exercícios físicos e ortopédicos. Só assim ela iria parar de cobrar em voz baixa sobre a minha “falta de atividades físicas”.  
Eu tinha parado de ir porque a academia não era a mesma sem o meu (ex) melhor amigo Maquir, onde, costumávamos freqüentar o lugar e papeávamos muito sobre vários assuntos. Eu não queria ir à academia, sem ele! Mas para ela, ele era um “amigo” de merda e não merecia conversar comigo. Então eu fiz...

Nada era bom o suficiente. Segunda mentira foi sobre onde eu estava e o que fazia lá, só porque temia deixá-la irritada. A terceira mentira era sobre minhas amigas, ela não podia saber que eu tinha amigos do sexo feminino, quando descobria ela me chamava de “provocador, galinha” dizia que eu estava fazendo joguinhos de ciúmes. Para ela, todas as minhas amigas eram “idiotas, imaturas e não valia à pena ter este tipo de amizade”.
“Ela estava certa, eu realmente tinha algumas amigas péssimas.” Era o que eu pensava, pois estava envolvido em um mar de ilusões.

“Sua família está “louca””... disse ela. Mas sei que este foi o seu raciocínio de recusa, evitando conhecer os membros da minha família. O fato é que fiz a minha parte em conhecer os membros da família dela. Ela disse que não sentiu seriedade entre os meus e a possibilidade de ver-me todos os dias reduzia mais e mais, tudo por causa da minha família.
Ela chamou-os de “Atrapalhados”. E, segundo ela, haviam “muitos atrapalhados”. Esses "atrapalhados" me deixaram apreensivo, temeroso acerca do meu amor.
“Oh meu Deus, não posso me envolver com minha família... Senão, ela vai me despejar da sua vida”. Era o que provocava tanto medo em mim...

Minhas doenças surgiram. Dar atenção a ela tornou-se uma luta diária. Meus músculos doíam, minha cabeça doía. Eu estava atento, a todo o momento, ao movimento das suas amigas na expectativa de receber mais bilhetes. Quando recebia os bilhetes dela eu ficava muito nervoso, cheguei ao ponto de respondê-la dentro da sala de aula, no meio de uma palestra, para que ela não viesse me acusar.

Minhas notas caíram, meus relacionamentos também. Eu comecei a se isolar dos outros porque o meu tempo era apenas dedicado a ela. Eu não conseguia ver nada, nem o abuso emocional que sofria das suas amigas e dela própria. No momento, é claro poderia refletir, mas eu estava completamente sego. Até agora eu ainda não consegui entender como permiti que tudo isso acontecesse...

Ela... dizia que entregou-se por completo. E nisto eu realmente acreditava. Quando estávamos juntos, me tornava seu príncipe, eram raras as ocasiões que eu pensava de maneira diferente, ela fazia questão de lembrar-me da “entrega” ela se entregou por inteira e de como eu era um cara de “sorte”. Ela era divertida, bonita, carinhosa. Sua família foi maravilhosa.

Eu apoiava, admirava, eu fazia tudo certo. Ria quando proseávamos, sussurrava no seu ouvido quando ficávamos em silêncio, a minha vida era dominado por ela. E apesar do fato de desesperadamente tentar agradá-la, o que acontecia de fato era de eu mesmo quebrar a minha cara.

Era inútil ter esperança numa pessoa ligada ao bullying.
Era inútil ser maltratado daquele jeito e permanecer com o “erro” ao meu lado.
Era inútil ficar com uma pessoa que pela sua possessão, as suas atitudes levaram suas amigas a me agredir. No fim de tudo eu nunca poderia dizer que todo este tempo com ela valeu a pena.

Foi tarde, mas descobri que meus pés estavam dentro de uma areia movediça e ilusória, quanto mais me movimentava para sair, mais me sentia atraído para o fundo desta areia, preso numa completa ilusão...

Alguns meses atrás eu escutei: “Ela está abusando de você, Mefibosete”. Fiquei paralisado na cama, quando Maquir, meu amigo me disse isso.
Meu amigo é muito educado, bem chegado da família, ele e uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço. Senti-me enojado. Esse foi o primeiro sentimento que eu senti naquele dia...
Minha vontade era por fim no relacionamento com Maquir. Na verdade, ele tinha terminado a nossa amizade bem antes, logo no inicio do meu envolvimento com ela, mas eu pensei que a nossa amizade teria terminado durante algum tempo, depois voltaria. Eu estava sofrendo com isso.

Como eu era inocente, entrei na roda dela e fiquei completamente distraído e agora essa revelação?
“Como se atreve amigo, sentar-se ao pé da minha cama e me dizer que a mulher que eu me importo com tão profundamente, só queria abusar de mim?” Eu pensei, “mas ela não me bateu, ela não é abusiva... Ela não é estúpida de fazer tal coisa!?.” Certo!?

Meu amigo me deu um texto. Neste texto explicava as 6 características de um parceiro abusivo. E os sintomas que estavam descritos conrrespondiam com ela escrito dessa maneira:
-   Ela impõe exigências irracionais para você cumprir, e para cumprir você chega ao ponto de abandonar a sua vida para cuidar das necessidades dela.
-   Ela exige sua atenção constantemente, ou exige que você gaste todo o seu tempo livre com ela.
-   E não importa o quanto você dá, nunca é suficiente.
-   Você sempre estará sujeito a críticas, e sempre será repreendido porque não cumpriu com todas as exigências e necessidades dela e das suas amigas. (Quando as necessidades de uma pessoa são negadas, especialmente quando sentem que precisam de um carinho, e feito com a intenção de ferir, humilhar ou punir).
-   Ela pode negar a ocorrência de certos eventos ou que certas coisas foram ditas. (O erro é confrontar o agressor sobre algum tipo de incidente, o agressor pode insistir: “Eu nunca disse isso, Eu não sei o que você está falando etc.”. E você sabe diferente, sabe que ela te xigou).
-   A outra pessoa pode negar a sua percepção, a memória e a sanidade. (Recusar é outra forma de negar. Reter é incluir recusar a ouvir, recusando-se a comunicar, e emocionalmente retirada como punição. “Isso às vezes é chamado o tratamento silencioso”).

Está era a lista que li, mas sem prestar muita atenção nela devolvi para o meu amigo. *Toc-Toc* “Deve ser algum recado dela, ou ela pessoalmente,” eu sorri. “Talvez ela precise de mim”. Pensei...
 Maquir olhou para mim com um desânimo arrebatador. Não tinha o que fazer, aquele era o momento, foi quando eu lhe disse: “Amanhã nós continuaremos a nossa conversa” Ele, de cabeça baixa, se retirou e foi para sua casa.

No dia seguinte, Maquir voltou com a lista novamente. Olhei de novo, e houve um clarão em meu subconsciente, um choque. Despertei do profundo sono, fui curado da cegueira, libertei-me da ilusão. E quando eu li pensei que poderia desmaiar. Senti meu coração bater de novo, e mais forte, o meu estômago estava inquieto...

“Como eu poderia não ter visto isso? Ela faz tudo isso e muito mais!” Eu soluçava com tamanha verdade revelada naquela lista. Durante uma semana eu só sabia levantar da minha cama para ir ao banheiro. Eu cortei o contato com ela e desde aquele dia e eu não tenho falado com ela, então... “Não estou mais doente. Eu posso tomar banhos quentes no chuveiro sem me preocupar, meu estômago está ótimo. Eu posso dormir tranqüilamente e eu já não sinto cansado”. Então conclui o que meu amigo suspeitava, que o estresse que sentia era de tanto me preocupar com ela, e ser descriminado pelas suas amigas. Isso fazia meu sistema imunológico abaixar de vez.

Depois que eu levei o choque inicial, nunca mais fui abusado por ninguém, parei até de passar mal. Eu me recuperei fisicamente, porém, não tive uma recuperação mental completa.

E agora sofro de extrema insegurança. Já não sou uma pessoa confiante e acho que é porque tem dias em que eu sinto a falta dela e às vezes eu ainda me pergunto se ela era realmente abusiva... Mas na maioria dos dias que acordo, eu me sinto livre. - me sinto livre. Ela pegou uma boa parte de mim. Mais do que eu poderia ter imaginado.

Costumava pensar que eu estava acima do abuso. Eu costumava pensar que: “Moro em Lo-Debar, sou descendente da família Real, filho do príncipe Jônatas e neto do Rei Saul, eu tenho amigos que são celebridades. Apesar de ser aleijado de ambos os pés sou inteligente, poderoso e forte”. E por isso que eu estava acima de qualquer abuso.
“Tinha superado os traumas de infância, tinha superado a minha deficiência física, tinha feito um filho com ela chamado Mica, então eu nunca seria fraco o suficiente para aturar esse tipo de comportamento...” Assim pensava eu.

E pensava errado! Cai nesta situação de cabeça e sofri muita humilhação, abalou-me profundamente. Eu perdi amigos, graus, família e quase a minha vida, tudo por causa desta mulher.

Agora estou em face de reconstrução, minha vida começou a se recompor. Eu perdi muito quando envolvi nesta ilusão. Foi tarde a percepção de que pra sofrer um abuso emocional não era necessário apanhar de alguém, basta apenas dizer palavras de ofensas ou ser abusivas com você.

Estou contando minha história a você, porque eu ouço por ai sobre o aumento das manifestações de bullying e abusos emocionais. Eu, por exemplo, poderia ter sido capaz de evitá-lo sozinho. Mas estou determinado a lutar.

*Toc-Toc* Pensei... “Quem será agora? As amigas dela novamente? Já faz algum tempo que não as vejo.”
Fui abrir a porta (Com anseio de não abri-la, pois os nervos estavam à flor da pele). Para minha surpresa, era Ziba o servo do meu avô que a pedida de Davi veio chamar-me para comer na mesa do Rei...

Quem diria um aleijado, sem esperança, sofredor de abuso emocional sentar-se à mesa do Rei e alimentar do seu banquete todos os dias.
Este é apenas o começo...

Mefibosete (Neto do Rei Saul)
(Uma História de Ficção)  

Referência: 2º Sm: 4.4 (Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Ele tinha cinco anos de idade quando chegou a notícia de Jezreel de que Saul e Jônatas haviam morrido. Sua ama o apanhou e fugiu, mas, na pressa, ela o deixou cair, e ele ficou manco. Seu nome era Mefibosete.) 2º Sm 9.1-13 (... Assim, Mefibosete passou a comer à mesa de Davi como se fosse um dos seus filhos. 12 Mefibosete tinha um filho ainda jovem chamado Mica...) 2º Sm 21.7a (O rei poupou Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul, por causa do juramento feito perante o SENHOR.

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Comentários

Levi B. Santos disse…
Hubner

Foi bom você trazer o caso de Mefibosete para exemplificar o “Bulliyng religioso” Vétero-Testamentário.

Mas antes de qualquer comentário, eu queria lhe fazer três perguntas:

Você não acha que, hoje, os professores das escolas dominicais ao dizer, que a única religião que salva é a evangélica está de certa forma incentivando o “bullying sagrado”?

Por que a criança católica, vez por outra, vira motivo de gozação nos colégios protestantes, e a criança de pais protestantes sofrem o mesmo tipo de discriminação nas escolas católicas?

E essa história de ganhar o muçulmano para Cristo, que no fundo é a semeadura da intolerância, pregado em cultos de missões, para jovens imaturos, tem a ver com “bullying”?
Olá, amigo!

Muito bom o tema pelo qual se interessou.

Hoje em dia fala-se muito no tal do bulling escolar, coisa que sempre existiu mas ainda não estava suficientemente diagnosticado na nossa sociedade.

Desde criança eu sofria o bulling. Ter perdido o pai aos sete anos e ser diferente das outras crianças e adolescentes fazia de mim uma vítima nas mãos dos colegas, dificultando o meu relacionamento.

Cresci e percebi que não fui o único a ter sofrido o bulling. Também vi muitos dos coleguinhas agressivos dos tempos de escola descobrindo a sensibilidade na idade jovem e adulta.

Por outro lado, a vítima do bulling também é capaz de querer retribuir ao mundo o mal que sofreu e isto acaba sendo muito ruim.

Enfim, o tema é bem profundo e o seu texto expressa um pouco desse drama que, na verdade, é um problema de todos nós.

Um forte abraço.
Hubner,
Gostei do tema mas não li o texto, é muito extenso.
O tema "Bullying" não é aplicado em escolas dominicais nem em catequismos. A isto se dá o nome de preconceito religioso, discriminação, etc. "Bullying sagrado"?. He, he, he...
O bulling ocorre nas escolas quando a vítima é de cor branca, gordo ou com problemas de cunho social como pais separados, órfão ou pobre. Quando a vítima é de cor negra, dá-se o nome de racismo. Só é vítima de bullying, o elemento que aceita ser. Por ser tímido, por se sentir inferior, por falta de personalidade.

Tenho um sobrinho que é vítima de bullying em escola pública.Ele é gordo, branco, filho de pais separados e é um "bundão". Aceita apelidos tem personalidade de "maria vai com as outras" e já foi transferido de vários colégios pelo mesmo motivo e nenhuma coordenadoria achou solução.
O que ensino a ele: Você é grande, luta judô e tem cidadania francesa. Use isto a seu favôr. Quando um moleque lhe apelidar de manequim da Paragás afunda-lhe os dentes com um sôco. Quando lhe ofenderem em grupo, diga-lhes que quando atingir a puberdade irá estudar na França, reduzindo a possibilidade de ser lixeiro em país de terceiro mundo. Humilhe. Você não pode ser acusado de preconceituoso nem de discriminação e se fõr expulso por ter quebrado a boca de alguem, outra escola o aceitará e pensarão duas vezes antes de lhe apelidarem.
Mas acho que não tem jeito, ele é um "bundão".
Levi B. Santos disse…
Redundância meu caro Miranda.

O bullying nada mais é que resultado de preconceito e discriminação. Pode, inclusive, ser interpretado até como terrorismo psicológico. Vide:

http://www.psicologiaeciencia.com.br/bullying-o-terrorismo-psicologico/

Agora sou eu: He, he, ee

Quando estudava o ginásio, por pertencer a uma igreja pentencostal, era apelidado de “bode” durante os intervalos das aulas. Eles diziam que os crentes berravam, pelo fato da glossolalia. Ai de mim se reagisse, dizendo que a Virgem Maria não era virgem, coisa nenhuma (rsrs), ainda mais em colégio que tinha um padre como diretor.

Olha aí o bullying religioso. He, He, He...
Caro Levi,

Na tentativa de polir lama alguem inventou um termo inglês para denominar uma agressão moral ou psicológica na escola. Só na escola. Colocar apelido não é preconceito, não é discriminação é agressão moral. Denegrir a imagem é uma agressão psicológica e não um preconceito nem discriminação.
Preconceito-É um juizo preconcebido manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória.
Discriminação-É considerar que as diferenças implicam direitos diferentes.
O bullying não redunda nisto.
Gostaria de concordar com você mas sua denominação de "bullying religioso" eu chamo de indução bestial.
Eu não sei inglês nem sei o significado da palavra bullying.
CH disse…
Bullying vem de "bully" que significa algo como "valentão" em uma referência aos famosos grandalhões que roubavam lanches ou ficavam infernizando durante os intervalos de aula.

Partindo desse princípio, embora estejam presentes em muitos casos, tenho cá minhas dúvidas sobre a idéia de que discriminação e preconceito sozinhas explicam todas as ocorrências. Um grandalhão pode pegar no pé de qualquer um menor do que ele (a maioria) por razões que mais tem a ver com ele próprio (uma necessidade de se afirmar?) do que com o pobre coitado que teve azar de olhar atravessado e ser marcado por ele.

Não há dúvida, porém, que o conceito de bullying envolve muito mais do que essa "valentia" toda. Aqueles que estão fora da "patota dominante" em uma sala de aula podem virar alvos fáceis de um ou muitos só por estudarem ou por terem opiniões diferentes da massa. E isto é sim discriminação.

Na prática, isto é preocupante, pois não vejo como lidar com o bullying (que sempre ocorreu) sem melhorar a capacitação dos profissionais de educação (preocupante ao quadrado, dado que estamos no Brasil) para que passem a detectar e lidar melhor com a situação. Creio que o desamparo por parte dos educadores marque tanto quanto as agressões sofridas.
Levi B. Santos disse…
Miranda

No frigir dos ovos, não vejo como as águas dos nossos "rios conceituais" deixem de desaguar no mesmo mar. (rsrs)
Hubner Braz disse…
Levi,

Interessante a sua pergunta: "Você não acha que, hoje, os professores das escolas dominicais ao dizer, que a única religião que salva é a evangélica está de certa forma incentivando o “bullying sagrado”?"

Parece até a guerra santa versão evangelica. Mas o que vejo é que os professores "não todos" estão ensino que Jesus Cristo salva e não o "evangelo" pregado.

Sei ue alguns professores de EBD com suas ignorâncias pregam que somente aquela "placa" salva. Mas está ideologia é ultrapassada!!

Vamos para a próxima pergunta.
Hubner Braz disse…
Sua próxima pergunta:

"Por que a criança católica, vez por outra, vira motivo de gozação nos colégios protestantes, e a criança de pais protestantes sofrem o mesmo tipo de discriminação nas escolas católicas?"

Bem, o que vemos é o instinto fútil do capitalismo empregado na psique da criança, onde ela quando discrimina o próximo pensa que adquire um status de popular no meio dos colegas da escola onde estuda.

E não é só a catolica, mais até os emo, as macubeiras, os filhos de "santo", os gospeliz,os roqueiros, pagodeiros, etc...

A lista é imensa e não tem fim, tudo é levado como uma oportunidade para aquele que pratica bullying ser exaltado entre os seus quando prática o mesmo.

Indo para a terceira agora...
Hubner Braz disse…
Terceira pergunta:

E essa história de ganhar o muçulmano para Cristo, que no fundo é a semeadura da intolerância, pregado em cultos de missões, para jovens imaturos, tem a ver com “bullying”?

Eu concordo com você quando fala que é a "semeatura da intolerância", mais caí entre nós, eles estão cumprindo o ide... E mesmo que seja intolerante, sempre vamos encontrar o muçulmano querendo convercer o evangelico aceitar a sua religião.

E o que meu pai sempre diz, "mulher, futebol e religião não discute" cada qual tem sua opinião e devende com unhas e dentes.
Hubner Braz disse…
Rodrigo,

Seu comentário é majestral... "puxando a sardinha pra ti" vou separar está parte.

"Por outro lado, a vítima do bulling também é capaz de querer retribuir ao mundo o mal que sofreu e isto acaba sendo muito ruim."

O que prática bullying na juventude, talvez desconheça os sintomas que poderá provocar no ofendido.

E o ofendido se ver prejudicado na sua infância de tal maneira que tenta se vingar. E não mede esforços.
Hubner Braz disse…
Altamirando,

Você gostou do texto mais não leu?! Como assim... hehehehehe

O que vejo Altamirandinho é que a maioria dos confraternos sofreram algum tipo de bullying antes de este termo ser empregado ao cogito.

Agorao bullying não só está relacionado ao que você falou, como está relacionado a outras coisas mais... muito mais que imaginamos.

Tem até o bullying por causa da beleza.Uma menina é discriminada porque é a mais bela da escola e acaba apanhando.

Então o bullying e bem mais abrangente do que imaginávamos.
Hubner Braz disse…
O Carlo H. Respondeu muito bem a dúvida do Minrandinha. Então o Levi nem precisa responde-lo.
ehehehehe

Carlos obrigado pelos comentários... Sobre este conceito no brasil, vemos, com os mesmos olhos, a incapacidade do nosso país lidar com tal situação. Mais creio que isso está melhorando com iniciativas de melhorias nas escolas.

Por exxemplo, ouvi falar sobre oAmigo na Escola, estes herois são voluuntários que estão monitorando os alunos e orientando aos mesmos para um comportamento exemplar no meio dos seus.

Voltareii...
Eduardo Medeiros disse…
já não se fazem mais bulim como antigamente...antigamente nem sabíamos que fazíamos bulim...(desculpem, mas a palavra em inglês é muito chata de escrever. será preconceito linguístico?????).

o diferente sempre será alvo de intolerância: o gordo, o magro, o alto, o baixo, o muito burro, o muito inteligente, etc...

já fui chamado de nerd no ginásio(agora se diz hoje? ensino fundamental que não fundamenta porra nenhuma?) só por que de vez em quando tirava um deszinho aqui e ali...diziam que eu só vivia lendo...mas quando eu tirei zero numa prova de matemática e fui mostrar prá todo mundo e provar que eu não era nerd coisa nenhuma, ainda assim não quiseram acreditar e continuaram me bulindo...

buluir era a diversão da garotada. mas nos meus tempos de colegial era tudo muito mais leve(prá não dizer aquela outra palavra chata de escrever), hoje a coisa tomou dimensões preocupantes: sinais dos nossos tempos.

eu nunca(ou quase nunca) buli ninguém. minha mãe me dizia: "eduardo, você não deve ficar apontando o defeito de ninguém..."; "você tem quer respeitar as meninas como se fossem suas irmãs..."

como eu procurava obedecer minha mãe em (quase)tudo, acabei me tornando um garoto "legal" que não gostava de humilhar ninguém. o lado ruim dessa obediência todo foi que também não comi ninguém no colegial. eram todas minhas irmãs...
Eduardo Medeiros disse…
levi, meu mestre bronzeado, você está certo!! dizer que só jesus salva e que o buda e o maomé levam pro inferno é bulim religioso.
Hubner,

Eu não tive dúvida. Só falei qual o significado de bullying para mim. O carlos começou seu comentário na mesma linha de raciocínio que eu e depois misturou tudo como o Levi pregou. O violentado também é vítima de bullying? Jesus foi vítima de bullying? Então a maior vítima de bullying foi Lucyfer. He,he,he...

Eu não li o texto, na íntegra. Passei os olhos numa pincelada rápida e entendi seu recado, só não preví esta feijoado bulímica. Tudo é bullying? Leví, tem dó...

Edu, bolinar também é bullying? No meun tempo (Século passado) as garotas gostavam de ser bolinadas.
Eduardo Medeiros disse…
mirandinha, bolinar vem de bolir que vem de bolim que é a minha tradução da palavra em ingrês ruim de escrinvinhar....kkkk
Eduardo Medeiros disse…
Levi e demais confraternos "ativos":

se não perceberam, coloquei lá em cima na coluna da direita os confraternos "em férias" ou "temporariamente desativados". Deixei na sequência de postagens somente quem de fato está postando para facilitar as coisas. como o hub postou agora, sugiro que siga então a partir dele as postagens subsequêntes; logo, o próximo a postar seria LEVI, depois o RODRIGO, depois o MIRANDINHA e assim, sucessivamente.

esperemos que os confraternos em férias, dê sinais de vida.
Eduardo Medeiros disse…
ou para o bem da gramática, que os confraternos em férias, deem sinais de vida...
Edu, meu caro.

A esta altura do campeonato, qualquer tradução é válida para bullying.

Só para lembrar; Isa Medeiros postou dia 27/04, Marcio Alves postou 01/05 portanto não estão de férias. O macaco quer saber o que foi feito com Jair dos Santos e porquê seu nome não consta na lista de ausentes.
Levi B. Santos disse…
Edu e Miranda

O Jair de Lima está de licença sem vencimento. (rsrs)

Eu postei no dia 13 de maio. Nesse caso, pela nova lista dos que estão na ativa, a vez é do Rodrigo.
Na lista de autores consta o nome de Jair dos Santos e o nome de J. Lima. É uma dupla de um, ou a unificação de dois?
Eduardo Medeiros disse…
mirandinha, tanto o isa quanto o marcinho-novo-ateu, só fizeram uma "rapidinha"; vieram, gozaram e foram dormir...portanto, para mim, estão de férias.

vou corrigir e colocar o nome do jair também nos de férias. e o j. lima é outra entidade; aliás, um dos melhores cérebros da confraria; pena que no momento está enrolado com cursos, aulas e facebook.

levi, então tá: o próximo é o rodrigão.
CH disse…
Confirmando: Estamos no aguardo do texto do Rodrigo então? Depois o Altamirando e eu?
Anônimo disse…
Hubinho, meu amigo..

Li parte sim e parte não do texto...não me pergunte se compreendi a principal mensagem do mesmo, mas faço coro com nosso caro Miranda.."está um pouco extenso" e eu que vivo no mundo exato, ler para mim ainda é um desafio constante..mas gostei do tema abordado...e algumas entrelinhas para mim, ficaram bem colocadas.

Penso eu, que bullying sempre existiu, e não é novidade. Mas o que diferencia é que hoje temos mais recursos para nos tornarmos cientes do vários casos que vêm ocorrendo, tanto pelo mundo religioso, educacional e existencial.

Esta aversão à certas coisas e crenças alheias, mostra a simples idéia de que não somos compatíveis à ninguém. Temos uma ampla dificuldade para aceitarmos uma opinião alheia, dirá aceitarmos os gostos alheios e as imperfeições alheias..é algo meio instinto, que sempre nos bloqueia quando se trata à ser mais flexível ao próximo.

Hoje mesmo, vi a paralisação dos bombeiros no Rio, não acho muito sensata a "guerra" à qual eles tiveram que improvisar devido aos colegas que não se aderiram à greve...mas enfim, o que ainda é menos sensato e vergonhoso, é a migalha que o governo paga para estes profissionais salvadores de vida.

Mas tudo isto se resume numa só coisa: Não há consciência. E pela ausência de consciência, há a ausência do altruísmo...que condiz, com a ausência de sensibilidade...enfim, ausência da aceitação da condição alheia...


Beijos.
Anônimo disse…
Em tempo!

CPFG não sabia que estávamos com novo membro, só agora que vi...ficar ausente dá nisso (risos).

Seja bem-vindo à gaiola de doidos Carlos. Aqui o que predomina é a liberdade..:D

Carlos,

Antes de terminar, quero apenas ressaltar um pensamento, quanto ao que disse sobre os educadores:

"Creio que o desamparo por parte dos educadores marque tanto quanto as agressões sofridas".

Bem,

Sou educadora. Mas eu confesso que não tenho domínio com o Bullying existente hoje nas escolas.
Não vejo desamparo por parte dos educadores, mas vejo desamparo pela "cabeça" da educação no país...e desamparo pelos próprios pais.

Como posso ensinar, educar, organizar, trabalhar, fazer relatos, avaliar e ainda cuidar de TODOS os casos de Bullying na escola?! Infelizmente, não somos um 'super-poder'...

O máximo que podemos fazer, é encaminhar uma agressão verbal ou física para a direção...ao resto, nem ficamos sabendo...

Estes dias, estava no ônibus..quando ouvi uma menina afro-descendente perguntar pra sua mãe:

"Mãe! a Senhora nunca teve vontade de ser branca?!"

Não me prendi à resposta da mãe...mas pensei comigo mesma...

Esta criança tem vontade de ser branca, pois com certeza, ela em algum momento se sentiu coagida por ser negra na sociedade.

Enfim, onde está a culpa?!

Para mim, a culpa pode ser sanada a partir do berço...o resto, é resto...

Beijos ...
Anônimo disse…
Posso postar amanhã CPFG?! Desculpem-me por não postar no tópico...mas se eu abrir o tópico, só amanhã conseguirei deixar este comentário..minha net está um LIXO...ixeee, acho que estou agindo de bullying com a coitadinha né...kk...
Hubner Braz disse…
Olá Paulinha,

O texto está bem longo mesmo...Sobre a postagem... sim,pode postar amanhã!!!

Pra se ter idéia do tempo, cheguei agora do trabalho!!!

Uffa!!!!
Anônimo disse…
Eu acho que o texto tem o triplo do tamanho aceitável, por isso não li, sorry...
CH disse…
Paulinha,

Obrigado pelas boas vindas!

Quanto aos seus comentários, perceba que minha frase abordou apenas um aspecto do problema.A responsabilidade dos educadores não tira a responsabilidade dos pais e menos ainda dos "cabeças" da educação no pais. São papéis complementares.

Por exemplo, você se referiu à grande carga de trabalho para demonstrar a dificuldade em ter de se preocupar com o bullying entre os alunos. É notório que o ambiente precário cedido aos educadores está longe de ser o ideal. Assim, uma coisa é discutir qual o papel de um educador (foi neste âmbito que fiz meu comentário) outra coisa é propiciar um ambiente que permita isso, e é neste ponto que se torna notória a importância do papel dos pais e do estado.

Esse "desamparo" por parte dos educadores a que fiz menção não é uma descrição precisa da realidade, mas antes uma percepção por parte dos próprios alunos.

Podemos tratar um paralelo com a confiança de que dispomos em um sistema jurídico. Chega um momento que em que não confiamos mais no "sistema", não acreditamos que as pessoas lá queiram realmente nos ajudar ou estejam dispostas a cumprir seus papéis. Ouvimos todos falarem sobre o quanto nossas causas são justas, mas ao mesmo tempo nos sentimos numa luta solitária para conseguir aquilo que nos é vendido como um direito mas que, na prática, só vem em forma de conquista aos que se engajam numa verdadeira cruzada, e nem todos tem condições de percorrer esse caminho.

Foi neste sentido que usei a palavra "desamparo". É como descrevo a situação do aluno que não conta com os professores ou com a direção e menos ainda com os pais. Não confia neles para isto, não acredita que vão ajudá-lo ou que vão defendê-lo. Sabe que, quando a aula acabar, estará sozinho. Sabe que sua angustia não interessa ao professor ou ao diretor e por vezes até mesmo aos pais, visto que tratam seus desabafos como "coisa de criança". Neste sentido é que, creio, o desamparo é tão marcante quanto o bullying sofrido.
Anônimo disse…
Isa,

Que comentário mixuruca é este aqui?! Pode voltar e ressarcir ... haha..
Anônimo disse…
Carlos,

Compreendi a sua abordagem. Realmente, estamos vivendo em um mundo onde a verdadeira justiça é quase impossível de ser estabelecida.

Nos sentimos impossibilitados até diante a vida em certas ocasiões, porque não temos o mundo, e sim o mundo tem a nós.

Mas, não devemos nos esquecer..aquela famosa lei de física, que aprendemos na época de escola..."onde para cada ação existe uma reação". Pego o exemplo desta lei, para analisar...que onde não há um acordo ou solução, saibamos que em breve uma reação irá vir à tona em cima de qualquer ação que realizarmos.

Se faço algo bom, a reação será boa (nem sempre, mas tende à bondade)..e se faço algo ruim, que machuca alguém...a reação também não será boa.

Enfim, são pensamentos assim que acabam nos amparando quando percebemos que realmente estamos sozinhos e abandonados, como você mesmo salientou.

Beijos e paz querido.

Ah! encontrei seu blog, em breve apareço lá pra fazer uma visitinha...passa no meu mANAncial quando puder...
Eduardo Medeiros disse…
ora, ora, levi, acho que a listinha dos "de férias" começa a dar resultados...o isa deu uma aparecida e a paulinha comentou 5 vezes e ainda pediu para postar!!!

ALELUIA ALELUIA LOUVADO SEJA MITRA!!!

A PAULINHA E O ISA ATÉ NÃO CONSTAM MAIS NA LISTINHA...QUEM FOI QUE MUDOU? FOI VOCÊ ISA OU FOI A PAULINHA? LEVI?

MAS CADÊ A ORDEM DE POSTAGEM???
Hubner Braz disse…
Isa,

Vou concordar com a paulinha, Hehehe... Não sabia que existe regras no tamanho do texto!!!

Mas confesso que fiquei feliz com o seu aparecimento por aqui compadre. Agora fico na pergunta do Dudu, "Quem aplicou um terrorismo aqui na confraria?"

Hehehehe
Levi B. Santos disse…
Segredo, meu caro Edu


Não sei se foi o texto de Hubner junto com o comentário de Herrera, ou a listinha que tocou o coração de Paulinha, que andava com uma anorexia crônica à nossa comida aqui na velha sala de tantos embates inflamados.

Salve Zios! Salve Mitra!... Que os "deuses" tragam a poetisa Paulinha e o incisivo Isa com suas espetaculares tiradas reflexivas.

Agora, está havendo inflação, sobre quem vai postar. Vencerá aquele(a) que for mais rápido no gatilho(rsrsrs).

Amém!
Eduardo Medeiros disse…
levi, "segredo"? como assim?

tentei repor a listagem da ordem de postagens mas não estou conseguindo. você está dizendo que não existe mais ordem de postagem?
Estamos com a síndrome dos bois de boiada. Quando um entra de férias, metade vai junto. Quando um demora para postar em sua vez, muitos se ausentam e quando um retardatário se apresenta para postar, há congestionamento. Ainda não é minha vez. A imaginação de quem retorna de férias é bem mais fértil.

Hubner, só eu e a Paulinha comentamos sobre a extensão do texto. Acho qua não há regras para isto. Eu, particularmente, condenso textos longos. Não os leio na íntegra.
Desculpe, o Isaias Medeiros também comentou sobre a extensão do texto. Acho que não foi com intensão crítica.
Anônimo disse…
Sério, um texto não deveria passar das 500 palavras, mais do que isso é "enfado e canseira", hehe.
Anônimo disse…
Obs: o teu tem 2.751 palavras, o que não é o triplo, mas aproximadamente o quíntuplo do que eu leria de boa vontade, sorry.
Eduardo Medeiros disse…
isa, foi você quem tirou a listagem de postagens?

para mim, um texto pode até ser longo, só não pode ser chato.
ISA,

Quantas tem a letra A? É TER TEMPO...He, he, he...
Marcio Alves disse…
Eu, foragido da gaiola?? Rsrsrs como assim??? Hehehe

Calma pessoal! Sei que vocês sentem muita falta dos meus debates e polemicas (convencido eu?? Nem pensar rsrsrs), mas daqui alguns dias, estarei entrando de férias da facul, com isto, vou ter mais tempo para participar ativamente do blog.....

E ai, vão postar um outro texto, ou vou ter que postar o meu???
Pois este “tratado psicológico” do Hubner, não tem nenhuma condição de ler......milhares de coisas mais interessantes na net, e você acha que eu vou perder tempo de ler um “livro” como este??

Mas nem se fosse um texto do Freud, duzinho, eu não teria coragem e tempo para ler, portanto, estou com o ISA e com o ALTAMIRANDO (quem mais deu palpite que eu esqueci?), postagem na net tem que ser sintetizada ao máximo possível, se não, poucos vão ler.

Abraços a todos!

P.S: Ponham logo outra postagem no ar para que possa comentar, pois estou com fome de gol (ops!), fome de postagem. Rsrsrsrs
Marcio Alves disse…
Outra coisa...agora que apareci, dá para tirarem o meu nome da lista dos mais procurados da blogosfera?? Rsrsrsrs
Marcio Alves disse…
Agora vou me recolher do blog e vou entrar no facebook para tentar “causar” rsrsrsrs
Eduardo Medeiros disse…
levi, será que todos sumidos da confraria vão aparecer? é , parece que funcionou...falta agora o alemão servo de zion aparecer; o bill também anda sumido.
Anônimo disse…
Edu, faz meses que eu sou apenas um mero "autor" do blog, e não "administrador", portanto, não tenho acesso às configurações do blog. Só pode ter sido um(a) administrador(a).

O Márcio entendeu bem o que eu escrevi. Textos da net, mesmo os mais "debatíveis" TEM que ser suscintos, até porque é um saco ficar lendo no pc (todas as pessoas que eu conheço concordam comigo).

Eu ia (ou ainda vou?)postar hoje, mas não postei porque a Paulinha disse que ia postar.
Anônimo disse…
Só uma DICA para os nobres pensadores: utilizem o navegador Google Chrome, ele é muito mais rápido do que qualquer outro e ainda tem tradutor e corretor ortográfico embutido!
http://www.google.com.br/chrome
Anônimo disse…
Mas não tinham abolido essa bobagem de lista de postagem?....
Levi B. Santos disse…
EDU

Foi só você exibir uma lista , fazendo valer sua autoridade de timoneiro, que os desviados da C.P.F.G. começaram a aparecer(kkkkkkk)

Parafraseando João no livro de Apocalipse (19):

"Aqueles cujos nomes não forem encontrados no Livro da Vida (ou lista do Edu) serão jogados fora".(kkkkkk)

Mas os filhos pródigos só deveriam postar depois do Rodrigão. É justo, não acha?
Levi B. Santos disse…
Caros confrades

Quanto ao loooongo texto do Hubner, acho que foi uma compensação, pois o mesmo passou batido duas vezes na sua vez de postar. (rsrs)
Eduardo Medeiros disse…
isa, eu tinha sugerido a extinção da lista de postagem mas o levi não concordou; e eu, que não sou doido de contestar o mestre...

vou tentar colocar de novo a lista(a não ser que o levi concorde em extinquí-la de vez), mas o próximo a postar é o rodrigo, os foragidos da lei confraternal devem esperar a roda girar...
Marcio Alves disse…
DUZINHO então que o RODRIGO coloque logo o seu texto...vamos dar um prazo de apenas hoje para ele colocar, pois também não é justo, a PAULINHA, o ISA e até EU, termos textos na ponta da gulha para colocar, e não podermos postar tendo que espera pela vez do RODRIGO, enquanto a confraria fica com o texto do HUBNER parado enchendo de dengue (rsrsr)....e ai, toda turma concorda?

Se o RODRIGÃO não postar até a meia-noite de hoje, fica aberto para o ISA ou a PAULINHA colocar sua postagem.....ok?
Anônimo disse…
Gente, não vamos deixar isso aqui virar um "clubinho", ok? Uma hora ficamos esperando a boa vontade de alguém para postar atrasado, outra ficamos restringindo postagens... Assim fica difícil. Dados 4 dias de uma postagem, que outro membro poste e pronto, só não vale duas vezes seguida. Quem topa?
Eduardo Medeiros disse…
marcinho, não ok. por que o isa e a paulinha ou você que sumiram da confraria deveriam postar agora antes do rodrigo ou de quem virá depois do rodrigo, que deve ser o mirandinha?

isa, sua sugestão eu também aceito, mas ela deve ser aceita também pelo levi e pelos demais.
Levi B. Santos disse…
Para o bem de todos e felicidade geral da confraria, já temos três na fila para postar. Caso o Rodrigo não edite seu texto até a meia noite, o dado será jogado entre Paulinha, Isa e Márcio.(rsrs)

Para uma casa que estava à meio gás, este engarrafamento de pensadores querendo trazer novidades, é sobretudo bem vindo.
Marcio Alves disse…
ISA, estou contigo e não abro.

DUZINHO, para mim pouco importa se vai ser o RODRIGÃO, PAULINHA, ISA, MIRANDINHA ou até JESUS CRISTO, desde que um poste logo, pois a confraria com tantas mentes brilhantes não pode ficar parado pegando dengue por 6 dias!!!

LEVI, pouco a pouco os passarinhos que tinham escapado da gaiola, estão novamente voltando para seu antigo ninho. rsrsrsrs

Espero que tragam também "novos" pensamentos. rsrsrs
Anônimo disse…
Nossa CPFG,

Então reuniu-se grande parte dos foragidos da gaiola...hahahhaa....que belezaaa!!

LEVI e EDU,

Eu excluí a lista da ordem de postagem porque estava mexendo na lateral do BLOG, vou atualizá-la e voltá-la na lateral...só não fiz isto ainda, porque meu roteador travou no momento que mexia e só agora consegui obter a net novamente.

Se bem que, acho que não deveria mais ter ordem de postagem, desde que passe os 4 dias no ar, quem tiver com o post na ponta da agulha que mande a agulhada.

Beijos.
Anônimo disse…
Prontinho meninos,

Inseri a listinha, agora ficou bem melhor, pois coloquei o contato embaixo...e se clicarmos no nome do ser, vamos cair no perfil dele.

Beijinhos...
Confraternos,

Nós não estamos respeitando uma ordem de postagem. Tem membros fazendo corpo mole quando chega sua vez de postar e quando resolve postar acha que deve atropelar a vez.
Acho sensato adotarmos a lista em ordem alfabética e quando chegar minha vez cedo-a para algum retardatário. Temos que obedecer alguma coisa, mesmo que seja só uma lista. É preciso ritos.
Eduardo Medeiros disse…
mirandinha, falou a voz da experiência! os ritos são importantes pois dão uma certa unidade de direção ao clã. já avisei ao rodrigo que ele deve postar hoje; se não postar, mirandinha, você deveria postar para que se seguisse a ordem alfabética que a paulinha colocou.

sabendo-se que o wolkrs, alemão servo de zios; edson noreda, servo do unicórnio rosa da terra do nunca mais; j.lima, teólogo servo de javé e o jair poeta, servo das letras poéticas, por enquanto, continuam de férias. logo, quando for a vez deles postarem, o seguinte pode logo postar.

marcinho, novo ateu deslumbrado com o ceticismo materialista trágico, paulinha, docinho de coco e musa da confraria e isa medeiros meu primo designer deste blog e defensor das causas homoafetivas e pastor da igreja da preguiça mental, que deram sinais de vida, podem postar quando chegar a respectiva vez.

cumpra-se! e dispensados. assim falou o sargento medeiros, místico materialista do sentimento presencial do mistério universal.
Anônimo disse…
Falou tá falado..Duzinhoo...(obrigada pelo docinho rss..)

Então Mirandinha posta hoje...ou amanhã?

E esperamos nossa vez né...eu acho justo também.

Beijos à todos e Boa noiteee.
Unknown disse…
Paulinha, favor remover meu email da página (em "contatos"). Coloque meu blog. Thanks.
Anônimo disse…
Biel,

Seu blog está linkado no seu nome...mesmo assim, quer que eu tire seu e-mail?!

Deixei para nossos leitores...
Unknown disse…
Paulinha, meu email não aparece publicamente, só para os membros. Favor removê-lo.
Anônimo disse…
Tá tirado amigo Bill,

Enfim, tirei o e-mail de todo mundo..pra não ter mais trabalho. o Link do blog ta iserido no nome.

Beijos.
Anônimo disse…
Aliás, link do perfil.
Hubner Braz disse…
Caramba, que discursões...

Isa, vou fazer donwload do http://www.google.com.br/chrome . Thanks...

Dudu, o nosso confrade Rodrigo não postou... acho que sumiu, mas parece que seu texto está nos rascunhos da CPFG.

Marcitto e Paulinha... as suas ansiedades de postar e semelhante a ansiedade dos confraternos em ver uma postagem a cada 4 dias.

Levi, você falou bem e bonito, realmente escrevi nesta proporção de tamanho e grandeza para compensar os dias que não foram postados...

Obrigado a todos pelo debate aqui descrito!!! hehehe
Eduardo Medeiros disse…
anexado o site do carlos na lista dos blogues.

o rodrigo ficou de postar até hoje seu texto, se não postar, o próximo da lista de schindler se apresente...
Anônimo disse…
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